Fechado acordo para criar maior reserva marítima do mundo
Sydney, 28 Out 2016 (AFP) - Uma comissão internacional chegou, nesta sexta-feira (28), a um acordo para a criação da maior reserva marinha do mundo para conservar as águas da Antártica, após anos de negociações sem sucesso.
O acordo firmado pela Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCRVMA) conseguiu estabelecer, finalmente, a criação de uma reserva gigante na zona do mar de Ross, uma imensa baía no Pacífico, indicou o ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Murray McCully.
O Mar de Ross, sob a jurisdição da Nova Zelândia, é conhecido como o "último oceano" por seu ecossistema marinho intacto, sem contaminação, pesca excessiva ou espécies invasoras.
A área protegida cobre mais de 1,55 milhão de quilômetros quadrados, dos quais 1,12 milhão são zonas vedadas à pesca.
Esta comissão, criada em 1982 por uma convenção internacional, toma suas decisões por consenso.
"Pela primeira vez, os países superaram suas divergências para proteger uma grande área do oceano austral e águas internacionais", celebrou Mike Walker, diretor do projeto da organização Antarctic Ocean Alliance.
No oceano Antártico, que representa 15% da superfície dos oceanos, há ecossistemas excepcionais, que contêm mais de 10.000 espécies únicas, muitas preservadas das atividades humanas mas ameaçadas pelo desenvolvimento da pesca e da navegação.
O acordo firmado pela Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCRVMA) conseguiu estabelecer, finalmente, a criação de uma reserva gigante na zona do mar de Ross, uma imensa baía no Pacífico, indicou o ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Murray McCully.
O Mar de Ross, sob a jurisdição da Nova Zelândia, é conhecido como o "último oceano" por seu ecossistema marinho intacto, sem contaminação, pesca excessiva ou espécies invasoras.
A área protegida cobre mais de 1,55 milhão de quilômetros quadrados, dos quais 1,12 milhão são zonas vedadas à pesca.
Esta comissão, criada em 1982 por uma convenção internacional, toma suas decisões por consenso.
"Pela primeira vez, os países superaram suas divergências para proteger uma grande área do oceano austral e águas internacionais", celebrou Mike Walker, diretor do projeto da organização Antarctic Ocean Alliance.
No oceano Antártico, que representa 15% da superfície dos oceanos, há ecossistemas excepcionais, que contêm mais de 10.000 espécies únicas, muitas preservadas das atividades humanas mas ameaçadas pelo desenvolvimento da pesca e da navegação.
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