Pássaro 'recordista' é capaz de voar 10 meses sem pousar
Miami, 27 Out 2016 (AFP) - Um pequeno pássaro de plumagem escura conhecido como andorinhão preto (Apus apus) voa por 10 meses a fio sem nunca pousar, o que representa o maior tempo passado no ar por qualquer ave conhecida, disseram cientistas nesta quinta-feira.
As conclusões, publicadas na revista científica americana Current Biology, confirmaram uma hipótese formulada pela primeira vez há 46 anos pelo pesquisador britânico Ron Lockley, de que estas aves passam a maior parte das suas vidas no ar.
Uma equipe de pesquisadores da Suécia equipou 13 pássaros desta espécie com pequenas mochilas contendo dispositivos que registravam se as aves estavam no ar ou não, a sua aceleração, e onde tinham estado em um determinado momento.
"Quando os andorinhões pretos deixam o seu local de reprodução em agosto para migrar para as florestas tropicais da África Central, através da África Ocidental, eles não tocam o solo até voltarem para a próxima estação de reprodução, 10 meses mais tarde", disse o pesquisador Anders Hedenström, da Universidade de Lund, na Suécia.
"Alguns exemplares podem se empoleirar por breves períodos, ou mesmo por noites inteiras no meio do inverno, mas outros literalmente nunca aterrizam durante este período", acrescentou.
Os que pararam, o fizeram brevemente, tendo passado no total 99,5% dos 10 meses no ar.
As aves agarram alimentos durante o voo, de acordo com o estudo.
Os pesquisadores disseram que ainda não sabem se ou como os pássaros dormem durante este tempo, mas sugeriram que eles talvez tirem pequenas sonecas quando voam a grandes altitudes, todos os dias ao amanhecer e ao anoitecer, e então comecem a descer lentamente.
Durante o dia, eles provavelmente poupam energia, planando nas correntes ascendentes de ar quente.
Outros tipos de aves, como as fragatas, são capazes de dormir enquanto planam.
"Esta descoberta amplia significativamente os limites do que sabemos sobre fisiologia animal", disse Hedenström.
"Uma fase de voo de 10 meses é a mais longa que conhecemos para qualquer espécie de aves. É um recorde", acrescentou.
As conclusões, publicadas na revista científica americana Current Biology, confirmaram uma hipótese formulada pela primeira vez há 46 anos pelo pesquisador britânico Ron Lockley, de que estas aves passam a maior parte das suas vidas no ar.
Uma equipe de pesquisadores da Suécia equipou 13 pássaros desta espécie com pequenas mochilas contendo dispositivos que registravam se as aves estavam no ar ou não, a sua aceleração, e onde tinham estado em um determinado momento.
"Quando os andorinhões pretos deixam o seu local de reprodução em agosto para migrar para as florestas tropicais da África Central, através da África Ocidental, eles não tocam o solo até voltarem para a próxima estação de reprodução, 10 meses mais tarde", disse o pesquisador Anders Hedenström, da Universidade de Lund, na Suécia.
"Alguns exemplares podem se empoleirar por breves períodos, ou mesmo por noites inteiras no meio do inverno, mas outros literalmente nunca aterrizam durante este período", acrescentou.
Os que pararam, o fizeram brevemente, tendo passado no total 99,5% dos 10 meses no ar.
As aves agarram alimentos durante o voo, de acordo com o estudo.
Os pesquisadores disseram que ainda não sabem se ou como os pássaros dormem durante este tempo, mas sugeriram que eles talvez tirem pequenas sonecas quando voam a grandes altitudes, todos os dias ao amanhecer e ao anoitecer, e então comecem a descer lentamente.
Durante o dia, eles provavelmente poupam energia, planando nas correntes ascendentes de ar quente.
Outros tipos de aves, como as fragatas, são capazes de dormir enquanto planam.
"Esta descoberta amplia significativamente os limites do que sabemos sobre fisiologia animal", disse Hedenström.
"Uma fase de voo de 10 meses é a mais longa que conhecemos para qualquer espécie de aves. É um recorde", acrescentou.
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