Itália pode ser sacudida por mais sismos fortes, diz comissão oficial
Roma, 29 Out 2016 (AFP) - Outros fortes sismos poderiam acontecer na região central da Itália após os dois desta semana e o de agosto passado - alertou nesta sexta-feira (28) o organismo italiano encarregado de avaliar grandes riscos.
"Não há nenhuma evidência neste momento de que a sequência (sísmica) em curso tenha chegado ao fim", disse a Comissão Nacional para Previsão e Prevenção de Grandes Riscos (CGR).
O organismo afirmou ter identificado, após o tremor de terra que deixou quase 300 mortos em 24 de agosto, três zonas onde poderia ocorrer uma forte atividade sísmica.
Todas essas áreas são "adjacentes à falha (na crosta terrestre) responsável" pela tragédia que destruiu cidades inteiras, explicou a CGR no seu comunicado.
Além disso, essas zonas não tinham "visto terremotos grandes e recentes" (no momento em que o estudo foi feito) e eram suscetíveis de serem sacudidas por "terremotos de magnitude elevada (6-7)".
Os sismos da quarta-feira (de 5,5 e 6,1 graus de magnitude, respectivamente) "ativaram uma das zonas identificadas pela Comissão, ao norte do terremoto de agosto, enquanto que as outras duas não se moveram", segundo a CGR.
Essas duas últimas zonas, situadas na Cordilheira dos Apeninos, no centro da Itália, "constituem possíveis fontes de terremotos futuros na região", advertiu.
A Comissão afirmou que não "pode descartar que a atividade sísmica continue ao norte do Vettore-Bove", nome dos dois montes no limite entre as regiões de Úmbria e Marcas.
O organismo também descreveu os sismos de quarta-feira (26), que provocaram o desabamento de casas mas não deixaram mortos, como sendo típicos dos registrados nos Apeninos, e advertiu que a história mostrou que estes podem ser seguidos por fortes terremotos, mesmo com alguns meses de intervalo.
"Não há nenhuma evidência neste momento de que a sequência (sísmica) em curso tenha chegado ao fim", disse a Comissão Nacional para Previsão e Prevenção de Grandes Riscos (CGR).
O organismo afirmou ter identificado, após o tremor de terra que deixou quase 300 mortos em 24 de agosto, três zonas onde poderia ocorrer uma forte atividade sísmica.
Todas essas áreas são "adjacentes à falha (na crosta terrestre) responsável" pela tragédia que destruiu cidades inteiras, explicou a CGR no seu comunicado.
Além disso, essas zonas não tinham "visto terremotos grandes e recentes" (no momento em que o estudo foi feito) e eram suscetíveis de serem sacudidas por "terremotos de magnitude elevada (6-7)".
Os sismos da quarta-feira (de 5,5 e 6,1 graus de magnitude, respectivamente) "ativaram uma das zonas identificadas pela Comissão, ao norte do terremoto de agosto, enquanto que as outras duas não se moveram", segundo a CGR.
Essas duas últimas zonas, situadas na Cordilheira dos Apeninos, no centro da Itália, "constituem possíveis fontes de terremotos futuros na região", advertiu.
A Comissão afirmou que não "pode descartar que a atividade sísmica continue ao norte do Vettore-Bove", nome dos dois montes no limite entre as regiões de Úmbria e Marcas.
O organismo também descreveu os sismos de quarta-feira (26), que provocaram o desabamento de casas mas não deixaram mortos, como sendo típicos dos registrados nos Apeninos, e advertiu que a história mostrou que estes podem ser seguidos por fortes terremotos, mesmo com alguns meses de intervalo.
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