Príncipe Charles denuncia a volta dos obscuros anos 1930
Londres, 22 dez 2016 (AFP) - O príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, fez um alerta nesta quinta-feira sobre a onda de intolerância contra os refugiados e o retorno de um populismo que recorda "os dias obscuros" dos anos 1930.
"O sofrimento dos refugiados não acaba quando encontram refúgio em terra estrangeira", disse Charles em uma mensagem na rádio BBC, no popular segmento "O pensamento do dia", no qual personalidades, geralmente religiosas, apresentam reflexões sobre a atualidade.
"Estamos vendo a ascensão de muitos grupos populistas em todo o mundo, crescentemente agressivos em relação aos que professam uma fé minoritária".
"Tudo isso tem ecos profundamente inquietantes dos dias obscuros dos anos 1930", afirmou.
Charles disse que não se refere apenas aos cristãos que tentam fugir do Oriente Médio, mas também a outras minorias perseguidas como os yazidis, os judeus, os muçulmanos ahmadi ou os baha'i.
Ao citar o "extremismo monstruoso" que se viu na Segunda Guerra Mundial, o príncipe de Gales, filho de Elizabeth II, disse que parece "incrível que 70 anos depois ainda observemos perseguições tão vis".
O herdeiro da coroa recordou que a família de Jesus buscou refúgio da perseguição e que Maomé também emigrou de Meca a Medina em busca de liberdade religiosa.
"O sofrimento dos refugiados não acaba quando encontram refúgio em terra estrangeira", disse Charles em uma mensagem na rádio BBC, no popular segmento "O pensamento do dia", no qual personalidades, geralmente religiosas, apresentam reflexões sobre a atualidade.
"Estamos vendo a ascensão de muitos grupos populistas em todo o mundo, crescentemente agressivos em relação aos que professam uma fé minoritária".
"Tudo isso tem ecos profundamente inquietantes dos dias obscuros dos anos 1930", afirmou.
Charles disse que não se refere apenas aos cristãos que tentam fugir do Oriente Médio, mas também a outras minorias perseguidas como os yazidis, os judeus, os muçulmanos ahmadi ou os baha'i.
Ao citar o "extremismo monstruoso" que se viu na Segunda Guerra Mundial, o príncipe de Gales, filho de Elizabeth II, disse que parece "incrível que 70 anos depois ainda observemos perseguições tão vis".
O herdeiro da coroa recordou que a família de Jesus buscou refúgio da perseguição e que Maomé também emigrou de Meca a Medina em busca de liberdade religiosa.
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