Panamá cria procuradoria especial por subornos da Odebrecht
Panamá, 28 dez 2016 (AFP) - O Panamá criou uma procuradoria especial anticorrupção para investigar os supostos subornos pagos pela Odebrecht no país centro-americano para a obtenção de contratos.
A unidade ficará a cargo das procuradoras anticorrupção Tania Sterling, Vielka Broce, Ruth Morcillo e Zuleika Moore, disse a Procuradoria Geral em um comunicado.
A Procuradoria tem realizado diversas investigações no Panamá sobre casos de corrupção que atingiram o governo do ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014), no qual vários ministros foram presos.
A essa equipe se juntarão outros seis fiscais. Todos investigarão "os casos complexos da empresa brasileira Odebrecht, que envolveram supostos delitos de corrupção, lavagem de dinheiro e crime organizado", segundo o comunicado.
O governo panamenho anunciou na terça-feira (27) que proibirá a Odebrecht de participar de licitações até que colabore de forma "efetiva e eficaz" com a Justiça panamenha e "garanta o pagamento das quantias que deverá restituir ao Estado" pelos prejuízos causados, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Álvaro Alemán.
Em um comunicado, a Odebrecht ressaltou sua disposição em colaborar com a Justiça e assegurou que "está implantando as melhores práticas de 'compliance', baseadas na ética, na transparência e na integridade".
A unidade ficará a cargo das procuradoras anticorrupção Tania Sterling, Vielka Broce, Ruth Morcillo e Zuleika Moore, disse a Procuradoria Geral em um comunicado.
A Procuradoria tem realizado diversas investigações no Panamá sobre casos de corrupção que atingiram o governo do ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014), no qual vários ministros foram presos.
A essa equipe se juntarão outros seis fiscais. Todos investigarão "os casos complexos da empresa brasileira Odebrecht, que envolveram supostos delitos de corrupção, lavagem de dinheiro e crime organizado", segundo o comunicado.
O governo panamenho anunciou na terça-feira (27) que proibirá a Odebrecht de participar de licitações até que colabore de forma "efetiva e eficaz" com a Justiça panamenha e "garanta o pagamento das quantias que deverá restituir ao Estado" pelos prejuízos causados, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Álvaro Alemán.
Em um comunicado, a Odebrecht ressaltou sua disposição em colaborar com a Justiça e assegurou que "está implantando as melhores práticas de 'compliance', baseadas na ética, na transparência e na integridade".