Ex-ministro sul-coreano envolvido em caso de corrupção é detido
Seul, 31 dez 2016 (AFP) - Um ex-ministro sul-coreano, atualmente diretor do fundo nacional de pensões, foi colocado neste sábado em prisão provisória na investigação por corrupção que envolve a presidente Park Geun-Hye.
Moon Hyung-Pyo reconheceu ter pressionado durante o seu mandato como ministro (dezembro de 2013-agosto de 2015) o Serviço Nacional de Pensões (NPS), do qual posteriormente foi diretor, para que aprovasse uma polêmica fusão dentro do conglomerado Samsung.
O tribunal do distrito central de Seul ordenou sua detenção provisória a pedido do Ministério Público, anunciou neste sábado a agência Yonhap.
A detenção é uma das ramificações da crise política que envolve a presidente. Em dezembro, o parlamento votou pela sua destituição, que ainda deve ser ratificada pelo tribunal constitucional.
A presidente, cujas funções foram transferidas para o primeiro-ministro, é acusada de ter sido influenciada por sua amiga e confidente Choi Soon-Sil, agora detida e acusada de ter utilizado sua amizade com Park para extrair enormes somas de grandes conglomerados sul-coreanos, incluindo Samsung.
O Samsung Group é acusado de ter pago Choi para obter a autorização do governo para uma polêmica fusão em 2015 entre duas filiais da Samsung. A operação foi fundamental na reestruturação e na sucessão do conglomerado, agora liderado por Lee Jae-Yong, um membro da família fundadora.
Moon Hyung-Pyo, próximo da presidente, teria pressionado o NPS, um importante acionista da Samsung, para que aceitasse a fusão.
ckp/jac/pc/ma
SAMSUNG ELECTRONICS
HYUNDAI MOTOR
Moon Hyung-Pyo reconheceu ter pressionado durante o seu mandato como ministro (dezembro de 2013-agosto de 2015) o Serviço Nacional de Pensões (NPS), do qual posteriormente foi diretor, para que aprovasse uma polêmica fusão dentro do conglomerado Samsung.
O tribunal do distrito central de Seul ordenou sua detenção provisória a pedido do Ministério Público, anunciou neste sábado a agência Yonhap.
A detenção é uma das ramificações da crise política que envolve a presidente. Em dezembro, o parlamento votou pela sua destituição, que ainda deve ser ratificada pelo tribunal constitucional.
A presidente, cujas funções foram transferidas para o primeiro-ministro, é acusada de ter sido influenciada por sua amiga e confidente Choi Soon-Sil, agora detida e acusada de ter utilizado sua amizade com Park para extrair enormes somas de grandes conglomerados sul-coreanos, incluindo Samsung.
O Samsung Group é acusado de ter pago Choi para obter a autorização do governo para uma polêmica fusão em 2015 entre duas filiais da Samsung. A operação foi fundamental na reestruturação e na sucessão do conglomerado, agora liderado por Lee Jae-Yong, um membro da família fundadora.
Moon Hyung-Pyo, próximo da presidente, teria pressionado o NPS, um importante acionista da Samsung, para que aceitasse a fusão.
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