Barco de ONG pró-aborto é expulso da Guatemala sem praticar nenhum procedimento
Cidade da Guatemala, 26 Fev 2017 (AFP) - O barco de uma ONG holandesa que queria realizar abortos gratuitos na Guatemala foi expulso do país na noite deste sábado, sem realizar nenhum procedimento, após restrições impostas pelo governo e protestos dos setores religiosos, informou o Exército neste domingo.
O pequeno veleiro da organização Women on Waves foi custodiado até águas internacionais por uma embarcação oficial e supervisionado por funcionários da Direção Geral de Migração, indicou a jornalistas o comandante e capitão do Puerto Quetzal, Saúl Tobar.
A própria ONG "solicitou sua partida ao ser notificada da sua expulsão do mar territorial por ter violado as regulações migratórias do país".
A Direção de Migração ordenou a expulsão dos tripulantes do barco na sexta-feira passada porque seus integrantes mentiram em sua declaração de entrada no país, ao indicar que eram turistas e não membros de "uma organização de saúde" que ia praticar abortos, um procedimento permitido na Guatemala apenas quando a vida da mãe corre perigo.
O veleiro, chamado "Adelaide", chegou na noite de terça-feira ao porto de San José, no litoral Pacífico, com ativistas procedentes de Brasil, Áustria, Alemanha, Holanda, Espanha e Guatemala.
Sua intenção era trasladar a águas internacionais mulheres que queiram interromper uma gravidez indesejada, como fez anteriormente em Irlanda, Polônia, Portugal e Espanha.
Após a chegada da embarcação, o presidente Jimmy Morales instruiu a apresentação de uma denúncia ante o Ministério Público contra os voluntários.
A presença do veleiro também gerou uma onda de protestos dos setores mais conservadores do país.
O pequeno veleiro da organização Women on Waves foi custodiado até águas internacionais por uma embarcação oficial e supervisionado por funcionários da Direção Geral de Migração, indicou a jornalistas o comandante e capitão do Puerto Quetzal, Saúl Tobar.
A própria ONG "solicitou sua partida ao ser notificada da sua expulsão do mar territorial por ter violado as regulações migratórias do país".
A Direção de Migração ordenou a expulsão dos tripulantes do barco na sexta-feira passada porque seus integrantes mentiram em sua declaração de entrada no país, ao indicar que eram turistas e não membros de "uma organização de saúde" que ia praticar abortos, um procedimento permitido na Guatemala apenas quando a vida da mãe corre perigo.
O veleiro, chamado "Adelaide", chegou na noite de terça-feira ao porto de San José, no litoral Pacífico, com ativistas procedentes de Brasil, Áustria, Alemanha, Holanda, Espanha e Guatemala.
Sua intenção era trasladar a águas internacionais mulheres que queiram interromper uma gravidez indesejada, como fez anteriormente em Irlanda, Polônia, Portugal e Espanha.
Após a chegada da embarcação, o presidente Jimmy Morales instruiu a apresentação de uma denúncia ante o Ministério Público contra os voluntários.
A presença do veleiro também gerou uma onda de protestos dos setores mais conservadores do país.
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