Após ciclone norte da Austrália parece 'zona de guerra'
O norte da Austrália parecia nesta quarta-feira uma "zona de guerra", segundo as autoridades, após a passagem do ciclone Debbie, que deixou um rastro de destruição em cidades que estão isoladas e sem eletricidade.
Nesta quarta-feira, Debbie perdeu força e se transformou em depressão tropical, mas o departamento de Meteorologia adverte para o risco de fortes ventos, chuva intensa e inundações.
As estradas de acesso a Bowen, Airlie Beach e Proserpine estão bloqueadas por árvores, e cerca de 50 mil pessoas estão sem eletricidade na região.
Até o momento não há registro de mortes, mas um homem ficou gravemente ferido na terça-feira na queda de um muro.
O Hotel Daydream Island Resort informou que sofreu danos graves, principalmente em seu cais e nos apartamentos. "As condições foram extremas, com muita chuva e violentas rajadas de vento, que danificaram o hotel e seus arredores".
Imagens nas redes sociais revelavam um avião tombado, iates jogados em terra, postes elétricos derrubados e árvores sobre casas destruídas.
O prefeito de Whitsunday, Andrew Willcox, descreveu Bowen como uma "zona de guerra". "Esta magnífica cidade costeira está quase destruída, mas vamos reconstruí-la", disse ao Channel Nine.
Equipes iniciaram nesta quarta-feira a avaliação dos prejuízos. Helicópteros e aviões militares aguardavam ordens para participar das operações de limpeza do governo central.
Debbie foi o ciclone mais violento no país desde a passagem do Yasi, em 2011, que destruiu casas ao norte de Queensland e provocou danos avaliados em 1 bilhão de dólares.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.