Bloomberg: EUA manterá seus compromissos sobre o clima apesar de Trump
Nova York, 31 Mar 2017 (AFP) - o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, muito comprometido na luta contra o aquecimento global, assegurou nesta sexta-feira que os Estados Unidos cumprirão seus compromissos de redução de gases de efeito estufa apesar do ceticismo do governo de Donald Trump sobre as mudanças climáticas.
"Aqueles que pensam que a administração Trump acabará com a liderança dos Estados Unidos sobre as mudanças climáticas cometem o mesmo erro que os que pensam que o governo vai colocar os mineiros de carvão para trabalhar de novo", apontou.
Em um artigo publicado no jornal The New York Times, Bloomberg disse que a capacidade de Washington de influenciar os mercados energéticos é "superestimada".
Segundo ele, com ou sem as políticas ambientais aprovadas pelo ex-presidente Barack Obama, que Trump prometeu revisar, "metade das usinas a carvão no país já tinham planejado fechar ou mudar para fontes de energia mais limpas", sob a pressão dos consumidores.
Lançado por Obama, o "Clean Power Plan" (Plano de Energia Limpa) obriga as usinas elétricas a reduzir suas emissões.
"Mesmo eliminando totalmente o 'Plano de Energia Limpa', estaríamos em capacidade de manter nossos compromissos com o acordo de Paris, ou seja, reduzir até 2025 as emissões de gases de efeito estufa em 26% em relação aos níveis de 2005", escreveu Bloomberg.
Algumas políticas federais são imodificáveis, reiterou, como as normas de redução do consumo de combustível para os veículos até 2021.
Além disso, as grandes cidades, que representam dois terços das emissões dos Estados Unidos, e muitas empresas privadas se comprometeram a continuar seus esforços para reduzir as emissões, assegurou.
Insinuar que os Estados Unidos não vão cumprir os seus compromissos é, segundo o ex-prefeito, mais contraproducente na medida em que "dá a outros países um pretexto para não manter os seus".
Trump prometeu revitalizar a indústria do carvão e começou a revisar as iniciativas de Obama sobre as mudanças climáticas, mas ainda não disse se vai retirar os Estados Unidos do acordo de Paris, no qual mais de 190 países se comprometeram, em dezembro de 2015, a deter o aquecimento global.
A decisão de Trump sobre o acordo de Paris será anunciada "no final de maio", segundo seu porta-voz.
"Aqueles que pensam que a administração Trump acabará com a liderança dos Estados Unidos sobre as mudanças climáticas cometem o mesmo erro que os que pensam que o governo vai colocar os mineiros de carvão para trabalhar de novo", apontou.
Em um artigo publicado no jornal The New York Times, Bloomberg disse que a capacidade de Washington de influenciar os mercados energéticos é "superestimada".
Segundo ele, com ou sem as políticas ambientais aprovadas pelo ex-presidente Barack Obama, que Trump prometeu revisar, "metade das usinas a carvão no país já tinham planejado fechar ou mudar para fontes de energia mais limpas", sob a pressão dos consumidores.
Lançado por Obama, o "Clean Power Plan" (Plano de Energia Limpa) obriga as usinas elétricas a reduzir suas emissões.
"Mesmo eliminando totalmente o 'Plano de Energia Limpa', estaríamos em capacidade de manter nossos compromissos com o acordo de Paris, ou seja, reduzir até 2025 as emissões de gases de efeito estufa em 26% em relação aos níveis de 2005", escreveu Bloomberg.
Algumas políticas federais são imodificáveis, reiterou, como as normas de redução do consumo de combustível para os veículos até 2021.
Além disso, as grandes cidades, que representam dois terços das emissões dos Estados Unidos, e muitas empresas privadas se comprometeram a continuar seus esforços para reduzir as emissões, assegurou.
Insinuar que os Estados Unidos não vão cumprir os seus compromissos é, segundo o ex-prefeito, mais contraproducente na medida em que "dá a outros países um pretexto para não manter os seus".
Trump prometeu revitalizar a indústria do carvão e começou a revisar as iniciativas de Obama sobre as mudanças climáticas, mas ainda não disse se vai retirar os Estados Unidos do acordo de Paris, no qual mais de 190 países se comprometeram, em dezembro de 2015, a deter o aquecimento global.
A decisão de Trump sobre o acordo de Paris será anunciada "no final de maio", segundo seu porta-voz.
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