Especialistas pedem proteção para o Antártico no Dia Mundial dos Pinguins
Sydney, 25 Abr 2017 (AFP) - Os pinguins estão diretamente ameaçados pelo aquecimento global, que modifica seu habitat e seus recursos alimentares, alertaram nesta terça-feira vários cientistas por ocasião do Dia Mundial dos Pinguins e por isso pediram uma proteção melhor para o Antártico.
"Os pinguins são excelentes embaixadores para que compreendamos a necessidade de proteger os recursos do Oceano Antártico", declarou à AFP Christian Reiss, biólogo da Agência de Observação Oceânica e Atmosférica americana.
"São espécies emblemáticas deste ecossistema e o futuro de sua população depende de uma gestão eficaz de seu ecossistema e da compreensão do papel do aquecimento global e dos impactos humanos", acrescentou.
Um estudo de 2015 do Pew Charitable Trust, uma organização americana, afirma que dois terços das 18 espécies de pinguins do planeta, das Galápagos até a Antártica, estão em declive.
Os pinguins da Antártica são particularmente vulneráveis à mudança climática porque a perda de gelo marinho afeta seu habitat (as crias estão acostumadas à neve, mas não à chuva) e porque o aquecimento da água influi na abundância de seus alimentos.
Também estão ameaçados pela pesca excessiva do krill antártico, um pequeno crustáceo do qual se alimentam os pinguins, assim como pela contaminação e a degradação de seus locais de reprodução.
Os pinguins passam a maior parte de sua vida no mar, apesar de voltarem para terra para se reproduzir e cuidar de suas crias, o que os torna acessíveis aos pesquisadores.
"Sabemos que o aquecimento global modifica radicalmente o meio ambiente na Antártica e que os animais dos ecossistemas do Oceano Ártico lutam por se adaptar", explica Cassandra Brooks, especialista em pinguins da Universidade de Stanford.
Depois de anos de negociações, os 25 membros da Convenção para a Conservação dos Recursos Marinhos Antárticos (CCRVMA) conseguiu um acordo em outubro para criar o maior santuário marinho do mundo no continente.
Segundo o projeto, apresentado pelos Estados Unidos e a Nova Zelândia, a zona protegida abrangerá o Mar de Ross, uma imensa baía junto ao Pacífico.
A zona tem mais de 1,55 milhão de quilômetros quadrados, mais o menos o triplo da superfície da Espanha, ou equivalente às superfícies somadas do Peru e Equador.
"Os pinguins são excelentes embaixadores para que compreendamos a necessidade de proteger os recursos do Oceano Antártico", declarou à AFP Christian Reiss, biólogo da Agência de Observação Oceânica e Atmosférica americana.
"São espécies emblemáticas deste ecossistema e o futuro de sua população depende de uma gestão eficaz de seu ecossistema e da compreensão do papel do aquecimento global e dos impactos humanos", acrescentou.
Um estudo de 2015 do Pew Charitable Trust, uma organização americana, afirma que dois terços das 18 espécies de pinguins do planeta, das Galápagos até a Antártica, estão em declive.
Os pinguins da Antártica são particularmente vulneráveis à mudança climática porque a perda de gelo marinho afeta seu habitat (as crias estão acostumadas à neve, mas não à chuva) e porque o aquecimento da água influi na abundância de seus alimentos.
Também estão ameaçados pela pesca excessiva do krill antártico, um pequeno crustáceo do qual se alimentam os pinguins, assim como pela contaminação e a degradação de seus locais de reprodução.
Os pinguins passam a maior parte de sua vida no mar, apesar de voltarem para terra para se reproduzir e cuidar de suas crias, o que os torna acessíveis aos pesquisadores.
"Sabemos que o aquecimento global modifica radicalmente o meio ambiente na Antártica e que os animais dos ecossistemas do Oceano Ártico lutam por se adaptar", explica Cassandra Brooks, especialista em pinguins da Universidade de Stanford.
Depois de anos de negociações, os 25 membros da Convenção para a Conservação dos Recursos Marinhos Antárticos (CCRVMA) conseguiu um acordo em outubro para criar o maior santuário marinho do mundo no continente.
Segundo o projeto, apresentado pelos Estados Unidos e a Nova Zelândia, a zona protegida abrangerá o Mar de Ross, uma imensa baía junto ao Pacífico.
A zona tem mais de 1,55 milhão de quilômetros quadrados, mais o menos o triplo da superfície da Espanha, ou equivalente às superfícies somadas do Peru e Equador.
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