Passageiro tirado à força de avião da United foi 'agressivo', segundo agentes
Chicago, 25 Abr 2017 (AFP) - Um novo relatório dos agentes de segurança do Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, mostra uma cena pouco favorável para o homem que foi retirado à força de um voo da United Airlines.
Os documentos, solicitados pela imprensa americana que informaram nesta terça-feira sobre seu conteúdo, assinalam que o passageiro em questão, David Dao, foi "agressivo" e que um dos três agentes que tentou tirá-lo de seu assento perdeu o equilíbrio quando Dao sacudiu os braços, provocando sua queda.
O relatório identifica também pela primeira vez os três agentes do Departamento de Aviação de Chicago presentes no avião, um dos quais disse que usou uma "força mínima, mas necessária" para retirar Dao do avião que ia para Louisville, no Kentuky, e que estava com excesso de passageiros.
A United explicou que tinha que tirar algum passageiro para ter lugar para a equipe da companhia aérea que tinha que trabalhar no dia seguinte em Louisville.
O vídeo que registrou a ação, difundido em 9 de abril, se tornou viral nas redes sociais e desatou uma crise de relações públicas para a United e os agentes aeroportuários, motivando diversos pedidos de desculpa da United, assim como uma investigação interna sobre suas práticas.
Segundo os documentos, os agentes tentaram convencer Dao em várias ocasiões, mas ele respondeu: "não vou sair deste voo pelo qual eu paguei. Não me importa se vão me prender", escreveu o agente Mauricio Rodriguez em seu relatório.
O agente James Long agarrou Dao para retirá-lo de seu assento e, segundo escreveu, o homem "começou a mexer seus braços para cima e para baixo com os punhos fechados".
Dao se soltou do agente, fazendo-o perder o equilíbrio, "o que fez com que o sujeito caísse" batendo em um apoio de braços da poltrona, segundo Long.
O médico de 69 anos acabou ensanguentado, com o nariz quebrado, uma concussão na cabeça, perdeu dois dentes e precisará de uma cirurgia reconstrutiva, segundo seus advogados.
O advogado de Dao, Thomas Demetrio, não respondeu às ligações da AFP solicitando comentários sobre a nova informação, mas disse ao Los Angeles Times que eram "total sem sentido, levando em conta a fonte".
Os documentos, solicitados pela imprensa americana que informaram nesta terça-feira sobre seu conteúdo, assinalam que o passageiro em questão, David Dao, foi "agressivo" e que um dos três agentes que tentou tirá-lo de seu assento perdeu o equilíbrio quando Dao sacudiu os braços, provocando sua queda.
O relatório identifica também pela primeira vez os três agentes do Departamento de Aviação de Chicago presentes no avião, um dos quais disse que usou uma "força mínima, mas necessária" para retirar Dao do avião que ia para Louisville, no Kentuky, e que estava com excesso de passageiros.
A United explicou que tinha que tirar algum passageiro para ter lugar para a equipe da companhia aérea que tinha que trabalhar no dia seguinte em Louisville.
O vídeo que registrou a ação, difundido em 9 de abril, se tornou viral nas redes sociais e desatou uma crise de relações públicas para a United e os agentes aeroportuários, motivando diversos pedidos de desculpa da United, assim como uma investigação interna sobre suas práticas.
Segundo os documentos, os agentes tentaram convencer Dao em várias ocasiões, mas ele respondeu: "não vou sair deste voo pelo qual eu paguei. Não me importa se vão me prender", escreveu o agente Mauricio Rodriguez em seu relatório.
O agente James Long agarrou Dao para retirá-lo de seu assento e, segundo escreveu, o homem "começou a mexer seus braços para cima e para baixo com os punhos fechados".
Dao se soltou do agente, fazendo-o perder o equilíbrio, "o que fez com que o sujeito caísse" batendo em um apoio de braços da poltrona, segundo Long.
O médico de 69 anos acabou ensanguentado, com o nariz quebrado, uma concussão na cabeça, perdeu dois dentes e precisará de uma cirurgia reconstrutiva, segundo seus advogados.
O advogado de Dao, Thomas Demetrio, não respondeu às ligações da AFP solicitando comentários sobre a nova informação, mas disse ao Los Angeles Times que eram "total sem sentido, levando em conta a fonte".
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