Vinagre é eficaz para matar estrela-do-mar que ameaça Grande Barreira de Coral
Sydney, 27 Abr 2017 (AFP) - Uma estrela-do-mar que devora corais pode ser eliminada com vinagre, anunciaram cientistas nesta quinta-feira, uma descoberta que traz esperança para a Grande Barreira de Coral australiana, ecossistema marinho particularmente ameaçado.
Declarada patrimônio mundial pela Unesco em 1981, a Grande Barreira de Coral cobre uma superfície de cerca de 345.000 km2 ao longo das costas australianas e é o maior sistema coralino do mundo, com quase 3.000 recifes e centenas de ilhas tropicais.
Este ecossistema está ameaçado por episódios recorrentes de branqueamento de corais, provocados pelo aquecimento global, assim como por atividades industriais e agrícolas e por essa estrela-do-mar agressiva.
A Acanthaster planci, mais conhecida como coroa-de-espinhos, se alimenta quase exclusivamente de corais, pode chegar a até um metro de diâmetro e possui um veneno tóxico para os humanos.
Até agora, se utilizavam produtos químicos muito caros para neutralizá-la, com o risco de danificar outros organismos marinhos dos recifes.
Testes realizados por pesquisadores da Universidade James Cook, em colaboração com a direção do Parque Marinho da Grande Barreira de Coral (GBRMPA), mostraram que o vinagre é uma solução segura, eficaz e barata.
A pesquisadora Lisa Bostrom-Einarsson explicou que um experimento realizado durante seis anos em quatro lugares diferentes permitiu constatar a morte em 48 horas das estrelas-do-mar que receberam uma injeção de vinagre, sem que este tenha tido impacto nos outros organismos vivos.
A erradicação ou o controle da população destas estrelas-do-mar seria um trabalho colossal, visto que é preciso injetar cada uma delas individualmente.
Este método, porém, é muito mais eficaz do que o que consiste em retirar da água e matar cada exemplar.
Um estudo amplo publicado em 2012 revelou que nos 27 anos anteriores, a cobertura coralina caiu pela metade, e 42% dos danos foram atribuídos a esta estrela-do-mar.
"Há milhões de estrelas-do-mar na Grande Barreira, e cada fêmea põe 65 milhões de ovos por temporada" de reprodução, observou Bostrom-Einarsson para explicar que uma erradicação total é impossível.
"Para matá-las todas seria necessária uma mobilização enorme, mas sabemos que pode-se fazer esforços sustentáveis para salvar alguns recifes individualmente", diz.
Fred Nucifora, responsável da área de turismo do GBRMPA, declarou que seriam realizados tratamentos com vinagre em recifes que tenham um grande valor em termos de patrimônio ou de turismo.
Declarada patrimônio mundial pela Unesco em 1981, a Grande Barreira de Coral cobre uma superfície de cerca de 345.000 km2 ao longo das costas australianas e é o maior sistema coralino do mundo, com quase 3.000 recifes e centenas de ilhas tropicais.
Este ecossistema está ameaçado por episódios recorrentes de branqueamento de corais, provocados pelo aquecimento global, assim como por atividades industriais e agrícolas e por essa estrela-do-mar agressiva.
A Acanthaster planci, mais conhecida como coroa-de-espinhos, se alimenta quase exclusivamente de corais, pode chegar a até um metro de diâmetro e possui um veneno tóxico para os humanos.
Até agora, se utilizavam produtos químicos muito caros para neutralizá-la, com o risco de danificar outros organismos marinhos dos recifes.
Testes realizados por pesquisadores da Universidade James Cook, em colaboração com a direção do Parque Marinho da Grande Barreira de Coral (GBRMPA), mostraram que o vinagre é uma solução segura, eficaz e barata.
A pesquisadora Lisa Bostrom-Einarsson explicou que um experimento realizado durante seis anos em quatro lugares diferentes permitiu constatar a morte em 48 horas das estrelas-do-mar que receberam uma injeção de vinagre, sem que este tenha tido impacto nos outros organismos vivos.
A erradicação ou o controle da população destas estrelas-do-mar seria um trabalho colossal, visto que é preciso injetar cada uma delas individualmente.
Este método, porém, é muito mais eficaz do que o que consiste em retirar da água e matar cada exemplar.
Um estudo amplo publicado em 2012 revelou que nos 27 anos anteriores, a cobertura coralina caiu pela metade, e 42% dos danos foram atribuídos a esta estrela-do-mar.
"Há milhões de estrelas-do-mar na Grande Barreira, e cada fêmea põe 65 milhões de ovos por temporada" de reprodução, observou Bostrom-Einarsson para explicar que uma erradicação total é impossível.
"Para matá-las todas seria necessária uma mobilização enorme, mas sabemos que pode-se fazer esforços sustentáveis para salvar alguns recifes individualmente", diz.
Fred Nucifora, responsável da área de turismo do GBRMPA, declarou que seriam realizados tratamentos com vinagre em recifes que tenham um grande valor em termos de patrimônio ou de turismo.
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