Envelhecimento reduzirá população da América Latina em 2060 (Cepal)
Santiago, 22 Jun 2017 (AFP) - A América Latina avança firmemente em direção ao envelhecimento da sua população, que começará a diminuir devido a este fenômeno a partir de 2060, de acordo com estimações da Cepal.
Segundo o organismo, a porcentagem de pessoas de 60 anos ou mais superará, pela primeira vez, a de menores de 15 anos em 2040 na região, conhecida por suas altas taxas de fecundidade e natalidade.
Com uma população de latino-americanos e caribenhos que hoje chega a 615 milhões, espera-se que em 2050 a América Latina alcance 784 milhões de pessoas.
No entanto, uma década depois começará o declínio, devido ao envelhecimento da população, segundo as projeções da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), um organismo técnico das Nações Unidas com sede em Santiago.
"A população da região continuará crescendo até o ano 2060 e, a partir de então, começará a diminuir", disse o diretor do Centro Latino-americano e Caribenho de Demografia da Cepal, Paulo Saad, citado em um comunicado da instituição.
"Se há alguém que ainda acha que a explosão demográfica é um problema, deve esquecê-lo. A realidade e o desafio da nossa região é o envelhecimento da população", acrescentou o especialista.
O fenômeno reverterá uma tendência de décadas já que, até os anos 1970, a América Latina e o Caribe eram uma região jovem com altas taxas de fecundidade e natalidade, com uma média regional de quase seis filhos por mulher e uma baixa expectativa de vida.
Essa tendência mudou drasticamente em 25 anos, passando de ser jovem a ser uma região madura.
"A taxa de fecundidade passou aceleradamente de seis para três filhos por mulher em 25 anos, e atualmente a média da região está abaixo da taxa de substituição, que atinge 2,1 filhos por mulher. Se esta tendência se mantém, chegará um momento em que a população da região começará a diminuir", afirmou Saad.
O processo de envelhecimento da região será analisado na Quarta Conferência Regional Intergovernamental sobre Envelhecimento e Direitos dos Idosos na América Latina e o Caribe, que será realizada em Assunção, Paraguai, entre 27 e 30 de junho.
Segundo o organismo, a porcentagem de pessoas de 60 anos ou mais superará, pela primeira vez, a de menores de 15 anos em 2040 na região, conhecida por suas altas taxas de fecundidade e natalidade.
Com uma população de latino-americanos e caribenhos que hoje chega a 615 milhões, espera-se que em 2050 a América Latina alcance 784 milhões de pessoas.
No entanto, uma década depois começará o declínio, devido ao envelhecimento da população, segundo as projeções da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), um organismo técnico das Nações Unidas com sede em Santiago.
"A população da região continuará crescendo até o ano 2060 e, a partir de então, começará a diminuir", disse o diretor do Centro Latino-americano e Caribenho de Demografia da Cepal, Paulo Saad, citado em um comunicado da instituição.
"Se há alguém que ainda acha que a explosão demográfica é um problema, deve esquecê-lo. A realidade e o desafio da nossa região é o envelhecimento da população", acrescentou o especialista.
O fenômeno reverterá uma tendência de décadas já que, até os anos 1970, a América Latina e o Caribe eram uma região jovem com altas taxas de fecundidade e natalidade, com uma média regional de quase seis filhos por mulher e uma baixa expectativa de vida.
Essa tendência mudou drasticamente em 25 anos, passando de ser jovem a ser uma região madura.
"A taxa de fecundidade passou aceleradamente de seis para três filhos por mulher em 25 anos, e atualmente a média da região está abaixo da taxa de substituição, que atinge 2,1 filhos por mulher. Se esta tendência se mantém, chegará um momento em que a população da região começará a diminuir", afirmou Saad.
O processo de envelhecimento da região será analisado na Quarta Conferência Regional Intergovernamental sobre Envelhecimento e Direitos dos Idosos na América Latina e o Caribe, que será realizada em Assunção, Paraguai, entre 27 e 30 de junho.
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