Turquia elimina a Teoria da Evolução do ensino médio
Ancara, 5 Jul 2017 (AFP) - A decisão do ministério da Educação turco de eliminar a Teoria da Evolução do ensino médio provocou uma onda de indignação e denúncias por parte da oposição sobre uma "lavagem cerebral" dos estudantes colocada em andamento pelo governo islâmico-conservador.
O diretor do Conselho de Educação, Alparslan Durmus, anunciou, no fim de junho, que a retirada da matéria faz parte da reforma educacional programada para entrar em vigor até 2019.
O ensino da Teoria da Evolução só será feito em nível universitário, segundo as autoridades.
Além disso, o currículo escolar terá uma abordagem mais eurocentrista no que se refere aos cursos de história.
O vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus classificou o ensino da evolução como "cientificamente obsoleto e podre".
Mas, para Feray Aytekin Aydogan, que dirige o poderoso sindicato de docentes Egitim Sen, crítico em relação ao governo, esta reforma é um passo atrás e "será negativa para o país".
"Não nos submeteremos ao obscurantismo. Continuaremos provendo a educação científica", afirmou a dirigente sindical.
Os detratores da reforma também criticam o fato de que não é dado espaço no ensino a história de Atatürk, pai fundador da República turca moderna e laica.
O ministério da Educação, contato pela AFP, não quis comentar a respeito.
raz-lsb/ezz/gkg/roc/age/mb/cn
O diretor do Conselho de Educação, Alparslan Durmus, anunciou, no fim de junho, que a retirada da matéria faz parte da reforma educacional programada para entrar em vigor até 2019.
O ensino da Teoria da Evolução só será feito em nível universitário, segundo as autoridades.
Além disso, o currículo escolar terá uma abordagem mais eurocentrista no que se refere aos cursos de história.
O vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus classificou o ensino da evolução como "cientificamente obsoleto e podre".
Mas, para Feray Aytekin Aydogan, que dirige o poderoso sindicato de docentes Egitim Sen, crítico em relação ao governo, esta reforma é um passo atrás e "será negativa para o país".
"Não nos submeteremos ao obscurantismo. Continuaremos provendo a educação científica", afirmou a dirigente sindical.
Os detratores da reforma também criticam o fato de que não é dado espaço no ensino a história de Atatürk, pai fundador da República turca moderna e laica.
O ministério da Educação, contato pela AFP, não quis comentar a respeito.
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