Operação Sophia já salvou 42.000 imigrantes no Mediterrâneo
Roma, 23 Nov 2017 (AFP) - A operação europeia Sophia, encarregada desde 2015 de lutar contra o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo, já salvou 42.000 vidas e treinou 201 socorristas líbios, anunciou nesta quinta-feira (23) o seu comandante, o almirante italiano Enrico Credendino.
"Conseguimos prender 119 supostos contrabandistas, destruído inúmeros botes, capacitado 201 socorristas líbios e resgatado quase 42.000 pessoas no mar", informou Credendino durante um seminário em Roma sobre migração, turismo e segurança no Mediterrâneo.
O objetivo de formar socorristas, cujo número aumentará para 400, "é dar aos líbios a capacidade e habilidades para trabalhar corretamente no mar", acrescentou o almirante.
"É por isso que equipes da União Europeia, do escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM), participam da capacitação até que os direitos humanos e as normas do direito internacional humanitário sejam respeitados", disse.
O oficial ressaltou que as operações realizadas no mar se tornaram mais difíceis "porque nessas águas não somente navegam os socorristas, mas também milícias que usam os mesmos uniformes dos líbios, o que não torna fácil saber quem é quem", comentou.
Lançada em 2015 pela UE, a operação naval Sophia tem como responsabilidade o combate aos contrabandistas e o treinamento dos socorristas líbios.
Sua missão foi renovada em julho, pelo Conselho Europeu, e permanece vigente até dezembro de 2018.
fio-kv/mb/bn/mvv
"Conseguimos prender 119 supostos contrabandistas, destruído inúmeros botes, capacitado 201 socorristas líbios e resgatado quase 42.000 pessoas no mar", informou Credendino durante um seminário em Roma sobre migração, turismo e segurança no Mediterrâneo.
O objetivo de formar socorristas, cujo número aumentará para 400, "é dar aos líbios a capacidade e habilidades para trabalhar corretamente no mar", acrescentou o almirante.
"É por isso que equipes da União Europeia, do escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM), participam da capacitação até que os direitos humanos e as normas do direito internacional humanitário sejam respeitados", disse.
O oficial ressaltou que as operações realizadas no mar se tornaram mais difíceis "porque nessas águas não somente navegam os socorristas, mas também milícias que usam os mesmos uniformes dos líbios, o que não torna fácil saber quem é quem", comentou.
Lançada em 2015 pela UE, a operação naval Sophia tem como responsabilidade o combate aos contrabandistas e o treinamento dos socorristas líbios.
Sua missão foi renovada em julho, pelo Conselho Europeu, e permanece vigente até dezembro de 2018.
fio-kv/mb/bn/mvv