Rapper Jay-Z lidera indicações ao Grammy que celebram o hip-hop
Nova York, 28 Nov 2017 (AFP) - A estrela do rap Jay-Z lidera as indicações ao Grammy, com oito, seguido de perto por outros rappers, como Kendrick Lamar, com sete, em uma clara homenagem ao hip-hop - que finalmente sonha dominar os maiores prêmios da música americana.
Embora Shawn Carter, mais conhecido como Jay-Z, já tenha vencido 21 Grammys, nunca antes havia sido indicado às principais categorias como cantor solo.
Agora, após anos de aventuras empresariais que o tornaram bilionário, o rapper de 47 anos aspira vencer a categoria de álbum do ano com "4:44", assim como de gravação do ano e música do ano, as três principais categorias.
O seu 13º álbum foi um sucesso popular e obteve excelentes críticas. Nele, Jay-Z mergulha em sua história pessoal: em "Smile" canta sobre a homossexualidade de sua mãe, Gloria, escondida durante anos; em "4:44" parece pedir perdão a sua esposa, a famosa cantora Beyoncé, por suas aventuras extraconjugais; e também evoca o estado das relações raciais nos Estados Unidos.
- O hip-hop no topo -A emergência do hip-hop como uma força maior no Grammy chega depois de anos de críticas sobre o pouco reconhecimento da indústria do entretenimento aos artistas afro-americanos.
No passado, somente dois álbuns dominados pelo rap venceram na categoria de álbum do ano.
O aclamado álbum de Kendrick Lamar - "To Pimp a Butterfly" - que se tornou o hino oficial do movimento "Black Lives Matter", surgido após episódios de violência policial contra afro-americanos, perdeu há dois anos para "1989", de Taylor Swift, em uma polêmica premiação.
E no ano passado, Adele expressou sua vergonha por vencer a categoria de álbum do ano contra o experimental "Lemonade", de Beyoncé, carregado de narrativas.
Lamar foi indicado em sete categorias por seu álbum "DAMN.", enquanto Swift foi nomeada em apenas duas. Seu álbum "Reputation", que está entre os mais ouvidos, chegou muito tarde para ser considerado o álbum do ano.
Entre outro rappers, Childish Gambino - nome artístico do humorista Donald Glober que junta funk e R&B psicodélico com seu hip-hop - aspira a ganhar o álbum do ano e gravação do ano, com um total de cinco indicações.
- Três indicações para 'Despacito' -"Despacito", o hit do porto-riquenho Luis Fonsi que se tornou viral e ocupou durante semanas o topo das canções mais ouvidas nos Estados Unidos apesar de ser cantada em espanhol, foi indicada em três importantes categorias: gravação do ano, que reconhece a melhor canção; música do ano, que premia a letra; e melhor performance de duo ou grupo (com Daddy Yankee).
Composta por Fonsi, Daddy Yankee e Érica Ender, "Despacito" ganhou quatro Grammys Latinos - há duas semanas em Las Vegas - de melhor gravação, melhor canção, melhor fusão por sua versão com Justin Bieber e melhor vídeo em versão curta.
A categoria de melhor álbum pop latino é disputada, entre outros, por "Mis planes son amarte", de Juanes; "Musas (Un homenaje al folclore latinoamericano en manos de Los Macorinos)", de Natalia Lafourcade; e "El Dorado", de Shakira.
Entre os brasileiros que receberam indicação estão o Trio Brasileiro na categoria de Melhor Álbum de World Music e Antonio Adolfo e a dupla Anat Cohen e Marcello Gonçalves indicados separadamente na categoria Melhor Álbum Latino de Jazz.
"Residente", a mais recente obra de René Pérez Joglar, disputa a categoria de melhor álbum de rock, urbano e alternativo latino. Residente já venceu dois Grammys Latinos recentemente por seu ambicioso trabalho inspirado no estudo de seu genoma.
Bruno Mars, que propõe um revival do funk, obteve um total de seis indicações, incluindo três nas principais categorias, como a de melhor álbum do ano com "24K Magic", segundo a lista divulgada nesta terça-feira.
Lorde, a neozelandesa de 21 anos, é a única mulher que disputa a categoria de álbum do ano, com "Melodrama", uma exploração dance-pop dos desafios de se tornar uma adulta.
A cerimônia de premiação acontecerá em uma festa de gala em Nova York, em 28 de janeiro, após a votação de 13.000 músicos profissionais que integram a Academia de Gravação para escolher os vencedores.
Os Grammys serão entregues na "Big Apple", lar de Jay-Z, para marcar a 60ª edição da premiação, após 14 anos em Los Angeles.
Antes do anúncio desta terça, Jay-Z já era o homenageado do fim de semana da premiação, com uma festa pré-Grammy organizada pelo executivo da música Clive James.
No momento da entrega dos prêmios, Jay-Z pode superar Beyoncé, que já conta com 22 Grammys, e se aproximar um pouco mais da referência em matéria de canção pop, o músico e produtor Quincy Jones, que tem 27. O recorde é do diretor de orquestra de origem húngara Georg Solti, com 31 troféus.
sct-tu/lbc/ll/cb
Embora Shawn Carter, mais conhecido como Jay-Z, já tenha vencido 21 Grammys, nunca antes havia sido indicado às principais categorias como cantor solo.
Agora, após anos de aventuras empresariais que o tornaram bilionário, o rapper de 47 anos aspira vencer a categoria de álbum do ano com "4:44", assim como de gravação do ano e música do ano, as três principais categorias.
O seu 13º álbum foi um sucesso popular e obteve excelentes críticas. Nele, Jay-Z mergulha em sua história pessoal: em "Smile" canta sobre a homossexualidade de sua mãe, Gloria, escondida durante anos; em "4:44" parece pedir perdão a sua esposa, a famosa cantora Beyoncé, por suas aventuras extraconjugais; e também evoca o estado das relações raciais nos Estados Unidos.
- O hip-hop no topo -A emergência do hip-hop como uma força maior no Grammy chega depois de anos de críticas sobre o pouco reconhecimento da indústria do entretenimento aos artistas afro-americanos.
No passado, somente dois álbuns dominados pelo rap venceram na categoria de álbum do ano.
O aclamado álbum de Kendrick Lamar - "To Pimp a Butterfly" - que se tornou o hino oficial do movimento "Black Lives Matter", surgido após episódios de violência policial contra afro-americanos, perdeu há dois anos para "1989", de Taylor Swift, em uma polêmica premiação.
E no ano passado, Adele expressou sua vergonha por vencer a categoria de álbum do ano contra o experimental "Lemonade", de Beyoncé, carregado de narrativas.
Lamar foi indicado em sete categorias por seu álbum "DAMN.", enquanto Swift foi nomeada em apenas duas. Seu álbum "Reputation", que está entre os mais ouvidos, chegou muito tarde para ser considerado o álbum do ano.
Entre outro rappers, Childish Gambino - nome artístico do humorista Donald Glober que junta funk e R&B psicodélico com seu hip-hop - aspira a ganhar o álbum do ano e gravação do ano, com um total de cinco indicações.
- Três indicações para 'Despacito' -"Despacito", o hit do porto-riquenho Luis Fonsi que se tornou viral e ocupou durante semanas o topo das canções mais ouvidas nos Estados Unidos apesar de ser cantada em espanhol, foi indicada em três importantes categorias: gravação do ano, que reconhece a melhor canção; música do ano, que premia a letra; e melhor performance de duo ou grupo (com Daddy Yankee).
Composta por Fonsi, Daddy Yankee e Érica Ender, "Despacito" ganhou quatro Grammys Latinos - há duas semanas em Las Vegas - de melhor gravação, melhor canção, melhor fusão por sua versão com Justin Bieber e melhor vídeo em versão curta.
A categoria de melhor álbum pop latino é disputada, entre outros, por "Mis planes son amarte", de Juanes; "Musas (Un homenaje al folclore latinoamericano en manos de Los Macorinos)", de Natalia Lafourcade; e "El Dorado", de Shakira.
Entre os brasileiros que receberam indicação estão o Trio Brasileiro na categoria de Melhor Álbum de World Music e Antonio Adolfo e a dupla Anat Cohen e Marcello Gonçalves indicados separadamente na categoria Melhor Álbum Latino de Jazz.
"Residente", a mais recente obra de René Pérez Joglar, disputa a categoria de melhor álbum de rock, urbano e alternativo latino. Residente já venceu dois Grammys Latinos recentemente por seu ambicioso trabalho inspirado no estudo de seu genoma.
Bruno Mars, que propõe um revival do funk, obteve um total de seis indicações, incluindo três nas principais categorias, como a de melhor álbum do ano com "24K Magic", segundo a lista divulgada nesta terça-feira.
Lorde, a neozelandesa de 21 anos, é a única mulher que disputa a categoria de álbum do ano, com "Melodrama", uma exploração dance-pop dos desafios de se tornar uma adulta.
A cerimônia de premiação acontecerá em uma festa de gala em Nova York, em 28 de janeiro, após a votação de 13.000 músicos profissionais que integram a Academia de Gravação para escolher os vencedores.
Os Grammys serão entregues na "Big Apple", lar de Jay-Z, para marcar a 60ª edição da premiação, após 14 anos em Los Angeles.
Antes do anúncio desta terça, Jay-Z já era o homenageado do fim de semana da premiação, com uma festa pré-Grammy organizada pelo executivo da música Clive James.
No momento da entrega dos prêmios, Jay-Z pode superar Beyoncé, que já conta com 22 Grammys, e se aproximar um pouco mais da referência em matéria de canção pop, o músico e produtor Quincy Jones, que tem 27. O recorde é do diretor de orquestra de origem húngara Georg Solti, com 31 troféus.
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