Israel liberta mais de 200 migrantes africanos da prisão
Jerusalém, 15 Abr 2018 (AFP) - Mais de 200 migrantes africanos detidos em uma prisão no sul de Israel foram libertados neste domingo depois de uma decisão da Suprema Corte do país, informou à AFP o serviço de imigração.
As autoridades israelenses transferiram em fevereiro para a prisão de Saharonim migrantes africanos detidos em outro centro próximo, o de Holot, e que se negavam a deixar o país.
Os serviços de imigração anunciaram que as libertações foram feitas "em virtude de uma (recente) decisão da Suprema Corte" e porque "ainda estão em curso as negociações entre o Estado de Israel e um terceiro país" para receber os migrantes.
A Suprema Corte ordenou na semana passada a libertação dos migrantes caso não se chegasse a nenhum acordo entre Israel e um terceiro país disposto a recebê-los.
O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que planejava deportar cerca de 40.000 migrantes africanos a um terceiro país não identificado, na maioria sudaneses e eritreus.
As autoridades israelenses transferiram em fevereiro para a prisão de Saharonim migrantes africanos detidos em outro centro próximo, o de Holot, e que se negavam a deixar o país.
Os serviços de imigração anunciaram que as libertações foram feitas "em virtude de uma (recente) decisão da Suprema Corte" e porque "ainda estão em curso as negociações entre o Estado de Israel e um terceiro país" para receber os migrantes.
A Suprema Corte ordenou na semana passada a libertação dos migrantes caso não se chegasse a nenhum acordo entre Israel e um terceiro país disposto a recebê-los.
O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que planejava deportar cerca de 40.000 migrantes africanos a um terceiro país não identificado, na maioria sudaneses e eritreus.