Aung San Suu Kyi recebe delegação da ONU para falar dos rohingyas
Naypyidaw, Mianmar, 30 Abr 2018 (AFP) -
A líder de fato e ministra das Relações Exteriores de Mianmar, Aung San Suu Kyi, recebeu nesta segunda-feira uma delegação do Conselho de Segurança da ONU, na primeira visita de alto nível desde o início da crise dos rohingyas em 2017.
Suu Kyi presidiu a reunião com os 15 delegados da ONU, de acordo com uma fotografia do ministério da Informação. A imprensa não teve acesso ao encontro, do qual apenas fotos foram publicadas.
As autoridades da ONU vão sobrevoar na terça-feira o estado de Rakhine, epicentro do conflito e cujo acesso foi severamente restringido pelas autoridades birmanesas nos últimos meses.
A breve visita será rigidamente controlada pelas autoridades do país.
De acordo com um diplomata, que pediu para não ser identificado, a delegação pretende discutir com as autoridades birmanesas o plano de Kofi Annan destinado a dar uma identidade e direitos aos rohingyas.
Mianmar sofre forte pressão internacional desde agosto de 2017, quando começou uma campanha militar que a ONU descreve como limpeza étnica.
Desde então, cerca de 700.000 rohingyas, uma minoria muçulmana apátrida neste país predominantemente budista, refugiaram-se no vizinho Bangladesh.
Suu Kyi tem sido criticada no exterior por não defender os rohingyas nem condenar publicamente o exército por suas ações.
A delegação da ONU, composta de 26 diplomatas de 15 países, conversou no domingo com rohingyas em campos de Bangladesh, bem como com o primeiro-ministro do país, Sheikh Hasina.
A viagem desta delegação, com duração de quatro dias, é organizada pelo Kuwait, Reino Unido e Peru, presidente rotativo do Conselho de Segurança em abril.
sj-sa-dth/cls/sgf/age/mr
A líder de fato e ministra das Relações Exteriores de Mianmar, Aung San Suu Kyi, recebeu nesta segunda-feira uma delegação do Conselho de Segurança da ONU, na primeira visita de alto nível desde o início da crise dos rohingyas em 2017.
Suu Kyi presidiu a reunião com os 15 delegados da ONU, de acordo com uma fotografia do ministério da Informação. A imprensa não teve acesso ao encontro, do qual apenas fotos foram publicadas.
As autoridades da ONU vão sobrevoar na terça-feira o estado de Rakhine, epicentro do conflito e cujo acesso foi severamente restringido pelas autoridades birmanesas nos últimos meses.
A breve visita será rigidamente controlada pelas autoridades do país.
De acordo com um diplomata, que pediu para não ser identificado, a delegação pretende discutir com as autoridades birmanesas o plano de Kofi Annan destinado a dar uma identidade e direitos aos rohingyas.
Mianmar sofre forte pressão internacional desde agosto de 2017, quando começou uma campanha militar que a ONU descreve como limpeza étnica.
Desde então, cerca de 700.000 rohingyas, uma minoria muçulmana apátrida neste país predominantemente budista, refugiaram-se no vizinho Bangladesh.
Suu Kyi tem sido criticada no exterior por não defender os rohingyas nem condenar publicamente o exército por suas ações.
A delegação da ONU, composta de 26 diplomatas de 15 países, conversou no domingo com rohingyas em campos de Bangladesh, bem como com o primeiro-ministro do país, Sheikh Hasina.
A viagem desta delegação, com duração de quatro dias, é organizada pelo Kuwait, Reino Unido e Peru, presidente rotativo do Conselho de Segurança em abril.
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