Países do Ártico reafirmam desejo de diálogo e cooperação
Estocolmo, 22 Mai 2018 (AFP) - Os países do Ártico reafirmaram nesta terça-feira (22) o desejo de recorrer ao diálogo e à cooperação para dirimir suas diferenças nessa região, rica em recursos naturais e ameaçada pelo aquecimento global.
Autoridades de Estados Unidos, Canadá, Rússia, Dinamarca e Noruega se reuniram nesta terça-feira em Ilulissat, na Groenlândia, onde há 10 anos, em 28 de maio de 2008, assinaram a declaração de mesmo nome.
Todos se comprometeram a apelar à diplomacia para resolver os diferentes conflitos, que incluem desde reivindicações territoriais e marítimas até a questão dos direitos das populações inuítes.
O Ártico "tem que continuar sendo uma região de baixa tensão", declarou o ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Anders Samuelsen, em um comunicado prévio à reunião.
"Em outras partes do mundo, os Estados do Ártico estão envolvidos em graves conflitos (...) Podemos comemorar que, no Ártico, tenhamos prometido manter o diálogo e a cooperação", acrescentou.
Para Vivian Motzfeldt, homólogo da Groenlândia - um território autônomo que depende da Dinamarca -, "é fundamental reafirmar os valores fundamentais que prevalecem na região: a paz e a prosperidade".
O Ártico também está sofrendo as consequências das mudanças climáticas, em particular seu glaciário, o maior do Hemisfério Norte e que, desde 2004, está incluído na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco.
O retrocesso do glaciário, provocado pela mudança climática, está abrindo novas vias marítimas e facilitando o acesso a recursos naturais ainda não explorados, uma fonte de preocupação para a população local e as organizações ambientais.
Em dezembro, os países do Conselho Ártico (Canadá, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia e Estados Unidos) e um grupo de grandes países pesqueiros (China, Japão, Coreia do Sul e União Europeia) acordaram aplicar uma moratória de pesca comercial no centro dessas região, prevendo o próximo degelo.
Autoridades de Estados Unidos, Canadá, Rússia, Dinamarca e Noruega se reuniram nesta terça-feira em Ilulissat, na Groenlândia, onde há 10 anos, em 28 de maio de 2008, assinaram a declaração de mesmo nome.
Todos se comprometeram a apelar à diplomacia para resolver os diferentes conflitos, que incluem desde reivindicações territoriais e marítimas até a questão dos direitos das populações inuítes.
O Ártico "tem que continuar sendo uma região de baixa tensão", declarou o ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Anders Samuelsen, em um comunicado prévio à reunião.
"Em outras partes do mundo, os Estados do Ártico estão envolvidos em graves conflitos (...) Podemos comemorar que, no Ártico, tenhamos prometido manter o diálogo e a cooperação", acrescentou.
Para Vivian Motzfeldt, homólogo da Groenlândia - um território autônomo que depende da Dinamarca -, "é fundamental reafirmar os valores fundamentais que prevalecem na região: a paz e a prosperidade".
O Ártico também está sofrendo as consequências das mudanças climáticas, em particular seu glaciário, o maior do Hemisfério Norte e que, desde 2004, está incluído na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco.
O retrocesso do glaciário, provocado pela mudança climática, está abrindo novas vias marítimas e facilitando o acesso a recursos naturais ainda não explorados, uma fonte de preocupação para a população local e as organizações ambientais.
Em dezembro, os países do Conselho Ártico (Canadá, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia e Estados Unidos) e um grupo de grandes países pesqueiros (China, Japão, Coreia do Sul e União Europeia) acordaram aplicar uma moratória de pesca comercial no centro dessas região, prevendo o próximo degelo.
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