Pesquisadores espanhóis trabalham em vacina global contra ebola
Madri, 12 Jul 2018 (AFP) - Uma equipe de pesquisadores espanhóis está trabalhando em uma vacina global contra o vírus do ebola, que nos últimos anos causou estragos na África e inclusive um contágio na Espanha, anunciou um hospital de Madri nesta quarta-feira (11).
Atualmente existe uma vacina, mas só contra uma das cinco cepas desta febre hemorrágica, a variedade conhecida como Zaire.
A vacina rVSVSV-ZEBOV, sob licença do laboratório americano Merck & Co, foi administrada em maio passado na República Democrática do Congo (RDC), para evitar a repetição de uma epidemia que entre 2013 e 2016 deixou mais de 11.300 mortos na África Ocidental.
O hospital público 12 de Octubre, em colaboração com outros dois centros madrilenhos, trabalha há meses com amostras de três pacientes tratados com sucesso na Espanha.
Rafael Delgado, o pesquisador principal, explicou à imprensa que a dificuldade está no fato de que o vírus se protege com proteínas que servem de escudo, e só expõe suas zonas vulneráveis durante um curto espaço de tempo, o que dificulta a ação do sistema imunológico.
No entanto, os pesquisadores descobriram que os três pacientes tratados na Espanha tinha produzido em seu organismo anticorpos "muito efetivos" contra a doença, embora "em pequena quantidade" e só contra a variedade Zaire, com a qual se contagiaram.
O objetivo a partir de agora, acrescentou Delgado, é produzir esses anticorpos em maior quantidade, e de uma forma em que sejam eficazes contra as cinco cepas do vírus.
"O desafio é produzir estes anticorpos em maior escala, através de uma vacina", disse Delgado, chefe de microbiologia do Hospital 12 de Octubre.
O pesquisador apontou que a equipe espera ter resultados dos testes realizados com ratos em um ano.
Segundo ele, esta técnica que consiste em buscar a melhor forma de atacar os pontos vulneráveis dos vírus poderia dar pistas para combater outras doenças, como o HIV e a gripe.
Atualmente existe uma vacina, mas só contra uma das cinco cepas desta febre hemorrágica, a variedade conhecida como Zaire.
A vacina rVSVSV-ZEBOV, sob licença do laboratório americano Merck & Co, foi administrada em maio passado na República Democrática do Congo (RDC), para evitar a repetição de uma epidemia que entre 2013 e 2016 deixou mais de 11.300 mortos na África Ocidental.
O hospital público 12 de Octubre, em colaboração com outros dois centros madrilenhos, trabalha há meses com amostras de três pacientes tratados com sucesso na Espanha.
Rafael Delgado, o pesquisador principal, explicou à imprensa que a dificuldade está no fato de que o vírus se protege com proteínas que servem de escudo, e só expõe suas zonas vulneráveis durante um curto espaço de tempo, o que dificulta a ação do sistema imunológico.
No entanto, os pesquisadores descobriram que os três pacientes tratados na Espanha tinha produzido em seu organismo anticorpos "muito efetivos" contra a doença, embora "em pequena quantidade" e só contra a variedade Zaire, com a qual se contagiaram.
O objetivo a partir de agora, acrescentou Delgado, é produzir esses anticorpos em maior quantidade, e de uma forma em que sejam eficazes contra as cinco cepas do vírus.
"O desafio é produzir estes anticorpos em maior escala, através de uma vacina", disse Delgado, chefe de microbiologia do Hospital 12 de Octubre.
O pesquisador apontou que a equipe espera ter resultados dos testes realizados com ratos em um ano.
Segundo ele, esta técnica que consiste em buscar a melhor forma de atacar os pontos vulneráveis dos vírus poderia dar pistas para combater outras doenças, como o HIV e a gripe.
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