EUA dispostos a ajudar Ucrânia a impedir interferência russa em eleições
Kiev, 24 Ago 2018 (AFP) - Os Estados Unidos estão prontos para ajudar a Ucrânia para combater qualquer "ingerência" da Rússia em suas eleições presidenciais de 2019, declarou nesta sexta-feira o conselheiro de Segurança Nacional John Bolton durante sua visita a Kiev.
"O presidente [Petro] Poroshenko e eu concordamos que iríamos examinar as medidas que os Estados Unidos e a Ucrânia poderia tomar" para lidar com uma possível interferência russa, afirmou Bolton após uma reunião com o líder ucraniano.
"Poderíamos fazê-lo através dos canais normais de aplicação da lei, através de outros mecanismos", indicou, acrescentando que "estamos preparados para trabalhar com o governo ucraniano para evitar essa intromissão".
Poroshenko, que governa desde 2014, deve disputar um segundo mandato no próximo ano.
Mas a atual primeira-ministra Yulia Timoshenko, que foi presa durante o governo do ex-presidente Viktor Yanukovich, é favorita, de acordo com pesquisas recentes.
Quinta-feira, Bolton disse que havia alertado seu homólogo russo Nikolai Patrushev de que Washington não toleraria a interferência nas eleições americanas de novembro, após novas evidências sobre a alegada interferência russa nas eleições presidenciais de 2016.
A Rússia e a Ucrânia estão em desacordo desde que a insurreição popular pró-Ocidente que derrubou o pró-russo Yanukovich em 2014.
Depois de sua queda, Moscou anexou a península da Crimeia e uma guerra começou entre as forças do governo ucraniano e separatistas pró-russos no leste do país, que deixou mais de 10.000 mortos.
Em um sinal de apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, John Bolton participou de uma parada militar sem precedentes em Kiev nesta sexta-feira pelo 27º aniversário da independência da Ucrânia.
ant-pop-dg/boc/bc/me/mr
"O presidente [Petro] Poroshenko e eu concordamos que iríamos examinar as medidas que os Estados Unidos e a Ucrânia poderia tomar" para lidar com uma possível interferência russa, afirmou Bolton após uma reunião com o líder ucraniano.
"Poderíamos fazê-lo através dos canais normais de aplicação da lei, através de outros mecanismos", indicou, acrescentando que "estamos preparados para trabalhar com o governo ucraniano para evitar essa intromissão".
Poroshenko, que governa desde 2014, deve disputar um segundo mandato no próximo ano.
Mas a atual primeira-ministra Yulia Timoshenko, que foi presa durante o governo do ex-presidente Viktor Yanukovich, é favorita, de acordo com pesquisas recentes.
Quinta-feira, Bolton disse que havia alertado seu homólogo russo Nikolai Patrushev de que Washington não toleraria a interferência nas eleições americanas de novembro, após novas evidências sobre a alegada interferência russa nas eleições presidenciais de 2016.
A Rússia e a Ucrânia estão em desacordo desde que a insurreição popular pró-Ocidente que derrubou o pró-russo Yanukovich em 2014.
Depois de sua queda, Moscou anexou a península da Crimeia e uma guerra começou entre as forças do governo ucraniano e separatistas pró-russos no leste do país, que deixou mais de 10.000 mortos.
Em um sinal de apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, John Bolton participou de uma parada militar sem precedentes em Kiev nesta sexta-feira pelo 27º aniversário da independência da Ucrânia.
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