Turquia espera o fim da investigação do caso Khashoggi o 'quanto antes'
Istambul, 29 Out 2018 (AFP) - A Turquia pediu nesta segunda-feira o encerramento "o quanto antes" da investigação sobre o assassinato em outubro do jornalista saudita Jamal Khashoggi, coincidindo com a visita do procurador-geral da Arábia Saudita a Istambul.
O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Cavusoglu, ressaltou a importância de "compartilhar informações e trabalhar juntos".
Mas frisou que esta cooperação "não deve arrastar-se nem se desviar. É necessário que esta investigação termine o quanto antes e que toda a verdade seja revelada".
O procurador-geral da Arábia Saudita, Saud bin Abdullah Al Muajab, está em Istambul para se reunir com seu colega turco encarregado da investigação sobre o assassinato, Irfan Fidan.
Após a reunião, o procurador saudita irá ao consulado de seu país em Istambul, onde Jamal Khashoggi foi morto no dia 2 de outubro.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que o jornalista, um crítico do poder saudita, foi morto em uma operação planejada com antecedência e realizada por um comando de 15 agentes sauditas.
Depois de afirmar que o jornalista de 59 anos havia deixado o consulado, Riad reconheceu a morte, mas divulgou versões contraditórias: primeiro afirmou que uma briga provocou a morte e depois que Kashoggi foi assassinado em uma operação "não autorizada" e da qual as autoridades máximas, começando pelo príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, "não estavam informadas".
As autoridades sauditas prenderam 18 pessoas e se negam a extraditá-las.
Mais de três semanas após o assassinato, os investigadores ainda não encontraram o corpo de Khashoggi.
"Sobre esta questão, uma vez que aqueles que cometeram o assassinato se encontram atualmente na Arábia Saudita, o reino tem uma enorme responsabilidade", declarou Cavusoglu nesta segunda.
O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Cavusoglu, ressaltou a importância de "compartilhar informações e trabalhar juntos".
Mas frisou que esta cooperação "não deve arrastar-se nem se desviar. É necessário que esta investigação termine o quanto antes e que toda a verdade seja revelada".
O procurador-geral da Arábia Saudita, Saud bin Abdullah Al Muajab, está em Istambul para se reunir com seu colega turco encarregado da investigação sobre o assassinato, Irfan Fidan.
Após a reunião, o procurador saudita irá ao consulado de seu país em Istambul, onde Jamal Khashoggi foi morto no dia 2 de outubro.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que o jornalista, um crítico do poder saudita, foi morto em uma operação planejada com antecedência e realizada por um comando de 15 agentes sauditas.
Depois de afirmar que o jornalista de 59 anos havia deixado o consulado, Riad reconheceu a morte, mas divulgou versões contraditórias: primeiro afirmou que uma briga provocou a morte e depois que Kashoggi foi assassinado em uma operação "não autorizada" e da qual as autoridades máximas, começando pelo príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, "não estavam informadas".
As autoridades sauditas prenderam 18 pessoas e se negam a extraditá-las.
Mais de três semanas após o assassinato, os investigadores ainda não encontraram o corpo de Khashoggi.
"Sobre esta questão, uma vez que aqueles que cometeram o assassinato se encontram atualmente na Arábia Saudita, o reino tem uma enorme responsabilidade", declarou Cavusoglu nesta segunda.
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