Quito sediará reunião regional sobre imigração venezuelana em novembro
Quito, 30 Out 2018 (AFP) - Uma nova reunião regional para tratar do fluxo migratório de venezuelanos que fogem da crise econômica em seu país será celebrada em 22 e 23 de novembro, em Quito, disse nesta terça-feira (30) o vice-ministro de Mobilidade Humana, Santiago Chávez.
Participarão do evento os mesmos países que assistiram à primeira reunião convocada pelo Equador, que agora mantém uma relação tensa com a Venezuela, após a expulsão recíproca de seus respectivos representantes diplomáticos.
Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai foram à reunião de setembro, que terminou com um pedido ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para que aceite ajuda humanitária.
"Vamos apresentar um plano para aprofundar os compromissos e isso vai nos permitir harmonizar as ações entre os países que são diretamente afetados sobre este tema do fluxo incomum de migrantes venezuelanos, especialmente Colômbia, Equador e Peru", declarou Chávez na província fronteiriça de Carchi, no âmbito de um encontro nacional sobre migração.
O vice-ministro expressou, sem dar mais detalhes, que seu país analisa a possibilidade de aceitar como documento de viagem os passaportes vencidos dos venezuelanos e reduzir o custo do visto de residência.
O Equador também decidiu estender até 30 de novembro o estado de emergência migratório, que o governo do presidente Lenín Moreno impulsionou em agosto nas províncias de Carchi (norte e limítrofe com a Colômbia), Pichincha (centro andino, cuja capital é Quito) e El Oro (sudoeste, fronteiriça com o Peru).
A declaração de emergência foi renovada em três ocasiões pelas autoridades locais, que atualmente estimam em 2.000 o número de venezuelanos que cruzam diariamente a fronteira com o Equador.
O número é inferior ao registrado no começo de agosto, quando Quito declarou emergência migratória, pelo aumento do fluxo, a 4.200 pessoas por dia.
As Nações Unidas calculam que cerca de 1,9 milhão de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015, a maioria rumo a países da região.
Segundo dados oficiais do Equador, 250.000 venezuelanos vivem no país. Além disso, foram entregues 90.000 vistos e foram recebidos 7.000 pedidos de refúgio.
Após a crise diplomática entre Equador e Venezuela, desatada por ofensas lançadas contra Moreno em Caracas, as autoridades equatorianas afirmaram que vão manter a ajuda aos migrantes venezuelanos.
Quito expulsou em 18 de outubro a embaixadora venezuelana depois que o ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, tachou Moreno de mentiroso por ter dito na última Assembleia Geral da ONU que o Equador recebeu até 6.000 migrantes venezuelanos, que saíram de seu país devido a uma crise profunda.
Participarão do evento os mesmos países que assistiram à primeira reunião convocada pelo Equador, que agora mantém uma relação tensa com a Venezuela, após a expulsão recíproca de seus respectivos representantes diplomáticos.
Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai foram à reunião de setembro, que terminou com um pedido ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para que aceite ajuda humanitária.
"Vamos apresentar um plano para aprofundar os compromissos e isso vai nos permitir harmonizar as ações entre os países que são diretamente afetados sobre este tema do fluxo incomum de migrantes venezuelanos, especialmente Colômbia, Equador e Peru", declarou Chávez na província fronteiriça de Carchi, no âmbito de um encontro nacional sobre migração.
O vice-ministro expressou, sem dar mais detalhes, que seu país analisa a possibilidade de aceitar como documento de viagem os passaportes vencidos dos venezuelanos e reduzir o custo do visto de residência.
O Equador também decidiu estender até 30 de novembro o estado de emergência migratório, que o governo do presidente Lenín Moreno impulsionou em agosto nas províncias de Carchi (norte e limítrofe com a Colômbia), Pichincha (centro andino, cuja capital é Quito) e El Oro (sudoeste, fronteiriça com o Peru).
A declaração de emergência foi renovada em três ocasiões pelas autoridades locais, que atualmente estimam em 2.000 o número de venezuelanos que cruzam diariamente a fronteira com o Equador.
O número é inferior ao registrado no começo de agosto, quando Quito declarou emergência migratória, pelo aumento do fluxo, a 4.200 pessoas por dia.
As Nações Unidas calculam que cerca de 1,9 milhão de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015, a maioria rumo a países da região.
Segundo dados oficiais do Equador, 250.000 venezuelanos vivem no país. Além disso, foram entregues 90.000 vistos e foram recebidos 7.000 pedidos de refúgio.
Após a crise diplomática entre Equador e Venezuela, desatada por ofensas lançadas contra Moreno em Caracas, as autoridades equatorianas afirmaram que vão manter a ajuda aos migrantes venezuelanos.
Quito expulsou em 18 de outubro a embaixadora venezuelana depois que o ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, tachou Moreno de mentiroso por ter dito na última Assembleia Geral da ONU que o Equador recebeu até 6.000 migrantes venezuelanos, que saíram de seu país devido a uma crise profunda.
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