Ao menos 25 mortos na Síria em combates entre facções rebeldes pró-turcas
Beirute, 18 Nov 2018 (AFP) - Ao menos pessoas morreram neste domingo na cidade de Afrin, no norte da Síria, em combates entre facções rebeldes sírias pró-turcas, indicou uma ONG.
A região de Afrin, situada na província de Aleppo e majoritariamente curda, caiu em março nas mãos do exército turco e de seus grupos de apoio na Síria, que expulsaram as forças curdas após uma dura ofensiva.
Os confrontos, que começaram no sábado e continuaram no domingo, opõem quase todos os grupos rebeldes contra uma só facção, chamada Tajamo Chuhada Al Charkiya, acusada de não respeitar as "decisões das forças turcas" e de "abusos", segundo o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.
Segundo o OSDH, os confrontos se explicam pela "luta de influência" entre os grupos rebeldes pró-turcos em Afrin, cujo objetivo agora é eliminar a Tajamo Chuhada Al Charkiya.
Os combates em vários bairros da cidade de Afrin deixaram 25 mortos e dezenas de feridos nos dois campos, segundo Abdel Rahman.
Um balanço anterior dava conta de 11 mortos e 27 feridos.
Diante da violência, as forças turcas presentes na cidade pediram aos habitantes para ficarem em casa, indicou o Observatório.
Nos últimos meses a cidade de Afrin foi palco de roubos, expropriações e sequestros.
Em agosto a ONU denunciou a expropriação sistemática de casas abandonadas enquanto a Anistia Internacional considera que há um "clima de terror" na cidade.
Metade dos 320.000 habitantes de Afrin fugiram do avanço das tropas turcas, segundo um informe da ONU em setembro sobre a Síria, um país em guerra desde 2011.
A região de Afrin, situada na província de Aleppo e majoritariamente curda, caiu em março nas mãos do exército turco e de seus grupos de apoio na Síria, que expulsaram as forças curdas após uma dura ofensiva.
Os confrontos, que começaram no sábado e continuaram no domingo, opõem quase todos os grupos rebeldes contra uma só facção, chamada Tajamo Chuhada Al Charkiya, acusada de não respeitar as "decisões das forças turcas" e de "abusos", segundo o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.
Segundo o OSDH, os confrontos se explicam pela "luta de influência" entre os grupos rebeldes pró-turcos em Afrin, cujo objetivo agora é eliminar a Tajamo Chuhada Al Charkiya.
Os combates em vários bairros da cidade de Afrin deixaram 25 mortos e dezenas de feridos nos dois campos, segundo Abdel Rahman.
Um balanço anterior dava conta de 11 mortos e 27 feridos.
Diante da violência, as forças turcas presentes na cidade pediram aos habitantes para ficarem em casa, indicou o Observatório.
Nos últimos meses a cidade de Afrin foi palco de roubos, expropriações e sequestros.
Em agosto a ONU denunciou a expropriação sistemática de casas abandonadas enquanto a Anistia Internacional considera que há um "clima de terror" na cidade.
Metade dos 320.000 habitantes de Afrin fugiram do avanço das tropas turcas, segundo um informe da ONU em setembro sobre a Síria, um país em guerra desde 2011.
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