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Tartaruga mais velha da África morre em um palácio na Nigéria

05/10/2019 12h34

Lagos, 5 Out 2019 (AFP) - Uma tartaruga de 344 anos, de acordo com seus proprietários, morreu no palácio do rei na cidade de Ogbomosho, no sudoeste da Nigéria, informou um porta-voz neste sábado.

Embora os especialistas em animais duvidem que a tartaruga possa ter atingido essa idade, seus proprietários afirmam que Alagba, que significa Ancião, viveu no palácio por séculos.

Alagba morreu na quinta-feira após uma breve doença, disse à AFP Toyin Ajamu, assistente pessoal do rei Jimoh Oyewunmi.

Ajamu diz que é a "tartaruga mais antiga da África" e "viveu no palácio por séculos".

"Ela foi a anfitriã de muitos monarcas em Ogbomosho no passado", disse ainda.

Reza a lenda que a tartaruga foi trazida ao palácio pelo terceiro rei da cidade, Isan Okumoyede, centenas de anos atrás.

"Muitas vezes, o rei Kabiyesi compartilhava momentos importantes com ela. Alagba recebia visitas diárias de turistas de diferentes partes do mundo", acrescentou.

O rei contratou duas pessoas no palácio para cuidar dela e seus restos mortais serão preservados para a posteridade, disse Ajamu.

Um especialista consultado é cético em relação à idade do animal.

"Duvido seriamente que Alagba tenha alcançado 344 anos antes de morrer", disse à AFP Yomi Agbato, veterinário de Lagos.

"Geralmente, a idade média das tartarugas é de cerca de 100 anos".

Segundo Ajamu, muitas pessoas visitavam a tartaruga porque acreditavam que ela tinha "poderes de cura".

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