Busca mais recente do avião de Amelia Earhart termina sem resultados
O mistério continua. A mais recente busca dos restos do avião de Amelia Earhart, a famosa aviadora americana que desapareceu sobre o Pacífico em 1937, terminou sem resultados.
O jornal The New York Times noticiou nesta terça-feira (15) que uma ampla busca realizada por uma equipe liderada por Robert Ballard, descobridor de restos do Titanic, não encontrou evidência alguma da aeronave de Earhart.
O canal National Geographic, que patrocinou a expedição, emitirá no domingo um documentário sobre a busca.
Earhart desapareceu durante um voo pioneiro ao redor do mundo com o piloto Fred Noonan.
Seu desaparecimento é um dos maiores mistérios da história da aviação, fascinando historiadores durante décadas e dando origem a livros, filmes e teorias em abundância.
A crença predominante é que Earhart, de 39 anos, e Noonan, de 44, ficaram sem combustível e pousaram seu bimotor Lockheed Electra no Pacífico, perto da remota ilha Howland, quando estavam em uma das últimas etapas da viagem.
Uma das teorias mais populares é que Earhart e Noonan caíram na ilha desabitada de Gardner, hoje conhecida como Nikumaroro, parte da República de Kiribati, onde ela sobreviveu por pouco tempo.
O Times disse que Ballard e sua equipe realizaram uma busca de duas semanas em volta de Nikumaroro em agosto, utilizando o navio de pesquisa de última geração Nautilus, submarinos e drones.
Apesar de não ter encontrado nenhuma peça do Lockheed Electra de Earhart, Ballard disse ao jornal que confia em que eventualmente encontrará.
"Esse avião existe (...) e vai ser encontrado", disse Ballard. "Não vou me render", afirmou.
Earhart, que ganhou fama em 1932 como a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico, decolou em 20 de maio de 1937 de Oakland, Califórnia, com a esperança de se tornar a primeira mulher a voar ao redor do mundo.
Ela e Noonan desapareceram em 2 de julho de 1937, depois de decolar de Lae, na Papua-Nova Guiné.
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