Bloqueio israelense custou US$ 17 bilhões a Gaza, diz relatório da ONU
Genebra, 25 Nov 2020 (AFP) - O bloqueio israelense custou à economia da Faixa de Gaza quase US$ 17 bilhões, que perdeu 27% de seu PIB per capita entre 2007 e 2018, enquanto o desemprego aumentou para 49%, de acordo com um relatório da ONU publicado nesta quarta-feira (25).
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), que baseou seus cálculos no valor do dólar em 2015, observou que o enclave palestino cresceu apenas 5% entre 2007 e 2018.
"No período de 2007-2018 e a partir de uma análise econométrica de dados de pesquisas domiciliares, o custo econômico acumulado estimado da ocupação israelense em Gaza sob o fechamento prolongado e severas restrições econômicas e de circulação, assim como de operações militar, equivaleria a 16,7 bilhões de dólares, o equivalente a seis vezes o valor do PIB de Gaza, ou 107% do PIB palestino, em 2018", aponta o relatório, que deve ser entregue à Assembleia Geral da ONU.
Israel impôs um bloqueio à Faixa de Gaza em 2007, depois que o movimento islamita Hamas chegou ao poder.
O relatório diz que "o lançamento indiscriminado de foguetes e morteiros contra a população civil israelense é proibido pelo Direito Internacional Humanitário e os militantes palestinos devem pôr fim imediatamente a esta prática".
"Gaza teve um dos piores resultados econômicos do mundo", afirmou a UNCTAD, que considera que "a suspensão do bloqueio é essencial para que possa negociar livremente com o resto do Território Palestino Ocupado e com o mundo".
rjm/vog/grp/jz/bn/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.