Polícia da Noruega questiona conversão ao Islã do atacante com arco
Oslo, 16 Out 2021 (AFP) - A sincera conversão ao Islã de Espen Andersen Bråthen, que matou cinco pessoas com arco e flechas na Noruega, está sendo questionada na investigação, informou a polícia norueguesa neste sábado (16).
"A hipótese segundo a qual se converteu ao Islã é menos credível", afirmou o inspetor Per Thomas Omholt em coletiva de imprensa.
O policial explicou que os progressos da investigação reforçavam as dúvidas sobre a saúde mental de Espen Andersen Bråthen, que confessou ter matado cinco pessoas e ferido outras três na quarta-feira em Kongsberg, no sudeste, onde ele mesmo reside.
"A hipótese é que não levou muito à sério (sua conversão). Com isso, queremos dizer que não seguiu nem usou as tradições que são comuns nessa cultura e religião", explicou.
Na sexta-feira, este dinamarquês de 37 anos foi colocado em prisão provisória por quatro semanas, as duas primeiras em isolamento total. Permanecerá detido em um centro médico.
A polícia já o interrogou três vezes e interrogará de novo "quando seu estado permitir".
"Tudo sugere que escolheu suas vítimas ao acaso" e que agiu sozinho, disse Omholt, que descreveu o indivíduo como "pouco sociável na vida e na internet".
Segundo as forças de segurança, teria pensado em seu ataque "alguns dias" antes.
A polícia também revelou a identidade das vítimas: Andréa Meyer, 52 anos; Hanne Merethe Englund, 56; Liv Berit Borge, 75; Gunnar Erling Sauve, 75 e Gun Marith Madsen, 78.
Os três feridos no ataque, que não foram identificados, já saíram do hospital.
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