Birmanesa Aung San Suu Kyi recebe cinco novas acusações de corrupção
Já condenada a seis anos de detenção pela junta militar birmanesa, a ex-líder Aung San Suu Kyi voltou a ser acusada de corrupção, desta vez, pela suposta compra de helicópteros - disseram fontes próximas ao caso à AFP.
A vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 1991 foi indiciada na sexta-feira (14) com cinco novas acusações de corrupção contra ela, segundo as mesmas fontes.
A imprensa controlada pelo regime militar informou que Suu Kyi é acusada de ter causado prejuízo financeiro ao Estado birmanês ao infringir os regulamentos sobre aluguel e compra de helicópteros.
O ex-presidente da República Win Myint foi indiciado pelas mesmas acusações, acrescentaram as fontes.
Procurada pela AFP, a junta militar se recusou a comentar o caso.
Aung San Suu Kyi está detida desde o golpe de Estado de fevereiro de 2021, que pôs fim a uma década de transição democrática no país.
Desde então, a ex-chefe do governo civil, de 76 anos, é alvo de inúmeros processos judiciais pelas mais diversas acusações. Entre elas, violação de uma lei sobre segredos de Estado que remontam à época colonial, fraude eleitoral, sedição e incitação à desordem pública.
Nas últimas semanas, ela já foi condenada a seis anos de detenção. E, se for considerada culpada em todas as acusações, pode enfrentar décadas de prisão.
Aung San Suu Kyi é mantida presa em um local secreto na capital há quase um ano.
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