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Coalizão liderada por Riade investiga letal bombardeio a prisão no Iêmen

27/01/2022 12h40

Riade, 27 Jan 2022 (AFP) - A coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra os rebeldes huthis no Iêmen anunciou nesta quinta-feira (27) a abertura de uma investigação sobre um ataque aéreo contra uma prisão controlada pelos insurgentes.

Inicialmente, a coalizão afirmou que eram "infundadas" as acusações de que teria cometido este ataque e negou qualquer responsabilidade.

Na semana passada, o bombardeio de uma prisão em Saada (norte), reduto dos rebeldes, deixou pelo menos 70 mortos, causando indignação da ONU e de organizações não governamentais.

Agora, uma investigação foi aberta, após as informações sobre "um ataque da coalizão contra uma prisão em 21 de janeiro, em Saada", anunciou hoje um órgão formado pela coalizão para tratar deste tipo de incidente.

Os resultados serão divulgados "imediatamente depois da investigação", afirmou o órgão, em um comunicado citado pela agência oficial de notícias saudita SPA.

Além dos 70 mortos, o ataque deixou mais de 100 feridos, segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), que denunciou um assalto "injustificável" e a responsabilidade "indiscutível" da coalizão.

Na quarta-feira (26), a ONG Anistia Internacional informou que material militar fabricado nos Estados Unidos foi usado no bombardeio.

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