Partido sul-coreano disse que seu líder esfaqueado escapou por pouco da morte
O líder opositor sul-coreano Lee Jae-myung escapou por pouco da morte, quando foi esfaqueado no pescoço, informou nesta quarta-feira (3) um parlamentar de seu partido.
"A equipe médica em Busan afirmou que, se a faca do agressor tivesse alcançado a artéria carótida de Lee, ele teria morrido instantaneamente no local", declarou nesta quarta-feira Jung Chung-rae durante uma reunião de seu Partido Democrata.
Na noite desta quarta-feira (horário local), ele foi transferido para a unidade de internação geral, de acordo com as diretrizes do hospital, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando seu partido.
"A situação é tão grave que as visitas são difíceis", acrescentou Jung Chung-rae.
Kang Cheong-hee, médico e membro do Partido Democrata, disse mais tarde que Lee sofreu "uma lesão grave".
O líder do Partido Democrata estava rodeado de jornalistas na terça-feira na cidade de Busan quando um homem que se fez passar por simpatizante se aproximou e o esfaqueou do lado esquerdo do pescoço.
Ele foi levado para um hospital de Busan com uma lesão na jugular e logo foi transferido de avião para Seul, onde foi submetido a uma cirurgia de duas horas.
Segundo a agência de notícias Yonhap, a polícia afirmou nesta quarta-feira que busca uma ordem de prisão do suspeito de 66 anos, identificado como Kim, detido no local do ataque. A ordem permitiria mantê-lo preso.
Um tribunal determinou uma revista da casa e do escritório do suspeito, segundo a Yonhap, que indicou que a busca se concentra nos motivos do ataque.
Autoridades sul-coreanas pretendem acusar Kim de tentativa de homicídio.
A Yonhap indicou que o agressor confessou sua intenção de matar Lee, de 59 anos.
"A confissão do agressor de que pretendia matar é chocante", acrescentou Jung.
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