Bombardeios russos deixam 17 feridos e milhares de lares sem luz na Ucrânia

Os bombardeios noturnos russos contra áreas residenciais na Ucrânia deixaram 17 pessoas feridas e milhares de casas sem energia, disse uma fonte oficial ucraniana neste domingo. 

Os feridos foram vítimas do ataque à cidade de Krivyi Rig (centro), que destruiu parcialmente um edifício administrativo e danificou várias residências e veículos, segundo os serviços de emergência. 

A Rússia também atacou uma instalação energética na região de Sumi, no nordeste do país, informou a operadora regional de eletricidade no Telegram, que relatou "mais de 37 mil consumidores" temporariamente privados de eletricidade. 

Kiev se prepara para enfrentar o inverno mais rigoroso da guerra, que começou em fevereiro de 2022: Moscou destruiu parte da sua capacidade de produção e continua atacando infraestruturas energéticas. 

Nos invernos anteriores, milhões de pessoas sofreram cortes frequentes de energia e ficaram sem aquecimento em temperaturas abaixo de zero. 

O Ministério da Defesa russo disse ter interceptado 110 drones ucranianos durante a noite em várias regiões, incluindo um sobre Moscou. 

Destes, 43 foram interceptados na região de Kursk, onde as tropas ucranianas realizam uma ofensiva terrestre desde agosto para tentar desviar as forças de Moscou. 

As autoridades da aviação russa também anunciaram o fechamento temporário na manhã deste domingo do aeroporto de Kazan, a cerca de 1.000 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, alegando preocupações com a segurança. 

Estes tipos de restrições são frequentemente impostos quando são relatados ataques de drones ucranianos. 

Continua após a publicidade

Kiev disse neste domingo que atacou uma grande fábrica russa de explosivos com drones, a cerca de 750 quilômetros da fronteira. 

O Exército ucraniano ataca frequentemente o território russo com drones, procurando atingir instalações energéticas e militares que, afirma, são fundamentais para abastecer o Exército de Moscou.

bur-smw/cn/pz/jm/zm/jc

© Agence France-Presse

Deixe seu comentário

Só para assinantes