Ao menos 92 mortos em bombardeios israelenses na cidade síria de Palmyra, segundo novo balanço
O número de mortos nos bombardeios israelenses de quarta-feira contra grupos pró-Irã na cidade de Palmyra, no centro da Síria, aumentou para 92, segundo novos números apresentados nesta sexta-feira (22) por uma ONG.
O balanço é de 92 mortos, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido, mas que conta com uma ampla rede de fontes na Síria.
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Entre as vítimas estão "61 combatentes sírios pró-iranianos", incluindo 11 que trabalharam para o movimento libanês Hezbollah, "27 estrangeiros, a maioria deles do grupo Al Nujaba, e quatro do Hezbollah", disse a agência.
A enviada especial adjunta da ONU para a Síria, Najat Rochdi, afirmou na quinta-feira que os ataques foram possivelmente "os mais mortíferos" realizados pelas forças israelenses contra a Síria.
O OSDH afirmou que o ataque atingiu três locais em Palmyra, incluindo uma reunião de líderes de grupos pró-Irã com pares dos movimentos iraquianos Al Nujaba e Hezbollah.
Um relatório anterior da organização relatou 82 mortes. O Ministério da Defesa da Síria disse que os ataques israelenses deixaram 36 mortos.
Desde o início da guerra civil síria em 2011, Israel realizou centenas de ataques contra militares do país e grupos apoiados por Teerã.
Estas ações intensificaram-se desde 23 de setembro deste ano, quando Israel lançou uma campanha de bombardeios contra posições do Hezbollah no Líbano, mas também na Síria.
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© Agence France-Presse