Braga: diálogo permitiu aprovação de projeto sobre ação da Petrobras no pré-sal
![](https://piwik.ebc.com.br/image.gif?page=/politica/noticia/2016-02/braga-dialogo-permitiu-aprovacao-de-projeto-sobre-acao-da-petrobras-no-pre)
![Brasília - O Ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga anuncia a nova bandeira tarifária (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_pequena/public/fotos/998031-03022016dsc_1558-.jpg?itok=KFDWKNRI)
Aprovação do projeto mostra que há diálogo e que
os articuladores do governo conversam com todas
as correntes, diz o ministro
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (25) que a aprovação no Senado do projeto que acaba com a participação obrigatória da Petrobras na exploração dos campos do pré-sal foi fruto de uma negociação do governo com os parlamentares, apesar de o governo defender a manutenção da atual política.
"O governo tem que ser um governo de diálogo. A posição do governo é a posição defendida pelo bloco que defendeu a lei da política de petróleo, mas, em uma democracia, há que se ter diálogo, e o que se demonstrou ontem é que há diálogo e que a articulação política do governo está fazendo o diálogo com diversas correntes", disse Braga.
Ontem (24) o plenário do Senado aprovou o projeto de lei que acaba com a participação obrigatória da Petrobras na exploração dos campos do pré-sal, estabelecendo que a estatal terá a prerrogativa de escolher se quer ser operadora do campo ou se prefere se abster da exploração mínima de 30% a que a lei a obriga atualmente. O texto ainda será votado na Câmara dos Deputados.
O projeto foi aprovado após negociação do governo com os senadores para construir uma alternativa à proposta inicial, do senador José Serra (PSDB-SP), que defendia o fim da participação obrigatória da Petrobras na exploração do pré-sal, mas não dava à estatal prioridade sobre os campos. Pelo substitutivo aprovado ontem, caberá ao Conselho Nacional de Política Energética oferecer à Petrobras a exploração mínima em cada campo e a empresa se manifestará se aceita ou não a responsabilidade.
Segundo o ministro, havia três blocos no Senado defendendo posições diferentes: um queria manter a política atual, com participação obrigatória da Petrobras, outro defendia mudanças no regime e um terceiro defendia uma solução intermediária, que foi a posição vencedora. "O que o Senado votou foi um termo intermediário entre a posição que o bloco do PT e do governo defendia e uma propositura que flexibiliza, mas mantém a questão do controle do estado e de uma política estratégica do estado brasileiro, e não da Petrobras, em torno da questão", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.