Festa olímpica tem a cara da França e manda recado aos intolerantes
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Depois de um preâmbulo de mau agouro, com ataques às linhas de trens (e os amigos do alheio levando a valiosa bagagem de Zico), a festa de abertura das Olimpíadas 2024 aconteceu. E foi diferente, com uma sensibilidade própria, valorizando Paris e a França.
De Alícia Klein: "Da ópera ao heavy metal, da literatura a Louis Vuitton, de Lady Gaga de plumas a Maria Antonieta decapitada, de Notre Dame a ménage, de cancan a parkour, do rap ao erudito, do balé ao ballroom, da Monalisa aos Minions, do break ao barroco, do Fantasma da Ópera às Feministas Raivosas, do Louvre ao queer, do dance ao dane-se, Paris não pede desculpas. Nem por deixar milhares de atletas olímpicos por horas debaixo de chuva".
Juca Kfouri viu a beleza do espetáculo e alguma implicação política: "A história da França contada com leveza e sem preconceitos soou como ação libertária, impregnada de simbolismos, recado claro aos que querem tudo apenas para si mesmos". Jamil Chade também: "Cerimônia manda recado à extrema direita europeia: a diversidade venceu".
Que comecem os Jogos.
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Opinião
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