Temer diz que contestações políticas fazem parte da democracia plena
Presidente Michel Temer discursa na inauguração da nova sede do Instituto Serzedello Corrêa - Escola Superior do TCU créditos extraordinários. Em dezembro de 2015, o pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff foi aberto tendo como uma das denúncias a edição de créditos por meio de MPs. "O Tribunal de Contas, muito gentilmente sob o foco cívico e administrativo, ainda deu um parecer dizendo que, nestes casos, em face da urgência e da natural imprevisibilidade, não é proibida a edição da medida provisória. É claro que nós não deveríamos fazer isso a todo instante. Mas tivemos o cuidado de em um dado momento pedir o auxílio prévio para que não pudesse haver nenhuma impugnação àquilo que venhamos a fazer", afirmou. Temer voltou a dizer que o país está em recessão, da qual é preciso sair para alcançar o crescimento e gerar empregos. Segundo ele, a colaboração de órgãos como o TCU é "fundamental neste momento por que passa o Estado brasileiro". O presidente participou da inauguração da nova sede do Instituto Serzedello Corrêa, onde ocorrerá a educação e formação de servidores da Corte. Antes de Temer, o ex-presidente José Sarney, que estava no evento, foi convidado a falar. Ele não havia preparado um discurso e, de improviso, elogiou a inauguração da escola e a condução da Presidência por Temer. "Eu queria cumprimentar o senhor presidente pelo trabalho que vem realizando no Brasil em um momento difícil, arcando com as responsabilidades e suportando todas as dificuldades que um momento como esse exige. Mas tenha certeza, vossa Excelência encontra da parte de todos nós solidariedade e ao mesmo tempo reconhecimento pelo que tem realizado e sem dúvida alguma vai realizar", disse Sarney, que está aposentado da vida política.
O presidente Michel Temer disse que contestações políticas e financeiras de um governo são atributos da "democracia plena" que é o Brasil. Em discurso durante solenidade do Tribunal de Contas da União (TCU), Temer agradeceu a colaboração do órgão no momento de "recessão" pelo qual passa o país. Diante de uma plateia de auditores e ministros do tribunal, o presidente lembrou das consultas que fez, ainda quando ocupava interinamente a Presidência, para saber se poderia editar medidas provisórias liberando
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