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Renan critica "falsas polêmicas" e diz que votações de reformas estão mantidas

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil

25/11/2016 20h56

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou hoje (25) as repercussões da crise política gerada pela saída do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que classificou de "falsas polêmicas". Em nota divulgada à imprensa, Renan reiterou o apoio ao presidente Michel Temer e disse que os parlamentares precisam concentrar esforços nas pautas de reformas que serão votadas nos próximos dias no Congresso. O presidente do Senado, Renan Calheiros, reiterou o apoio ao governo Michel TemerFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil "As alegações do ex-ministro da Cultura [Marcelo Calero] não afetam o presidente Michel Temer, que reúne todas as condições para levar adiante o processo de transição. As mexidas ministeriais tampouco afetarão o calendário de votações do Senado, que inclui a PEC [Proposta de Emenda à Constituição] do limite de gastos e o projeto de abuso de autoridades", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Presidência do Senado. No texto, Renan destaca diversos projetos que estão na pauta do Senado para os próximos dias e ressalta que, se for preciso, Senado e Câmara cancelarão o recesso legislativo para garantir as votações. "Se necessário, o recesso parlamentar de fim de ano será cancelado para viabilizar essa agenda de desenvolvimento no país que integre os Três Poderes da República. A Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Rodrigo Maia, consciente da gravidade do momento, tem diante de si essa mesma oportunidade e pode adotar votações expressas." Renan Calheiros também destaca no texto a necessidade de união do país diante da crise. "O momento é de ultrapassar falsas polêmicas e assegurar a união em torno de uma agenda, sob o risco de esgarçamento da crise econômica com imprevisíveis desdobramentos sociais."