Secretário de Defesa dos Estados Unidos defende diplomacia com Coreia do Norte
General James Mattis, secretário de Defesa dos EUAdisse ontem (25) que Trump estaria "declarando guerra" à Coreia do Norte por meio de sua retórica e que por isso o seu país teria o direito de derrubar aviões de guerra americanos que voarem perto do seu território. Alerta sul-coreano Com a tensão, até a Coreia do Sul, aliada militar dos Estados Unidos e inimiga de Kim Jong-Un, disse que ainda há espaço para a diplomacia. A ministra sul-coreana de Relações Exteriores, Kang- Kyung-wha, que participou ontem à noite de um debate no Centro de Estudos e Estratégias Internacionais, em Washington, disse que é preciso agir "com astúcia e firmeza" para evitar conflitos militares e não "ceder as provocações do governo norte-coreano".
"Uma nova guerra na região teria consequências devastadoras, não só para a Ásia mas para toda a comunidade internacional", defendeu Kang. "O que precisamos ter certeza é de que o tempo está acabando para eles e que as sanções devem ser aplicadas de forma unificada", falou. A ministra também pontuou que é muito importante ter o apoio da China e da Rússia nessa questão". Para ela, a "China está a bordo e continuamos a nos certificar disso". Kang comentou que os chineses e russos não são apenas membros do Conselho de Segurança, são os dois maiores vizinhos do Coreia do Norte e "ambos basicamente controlam o comércio e o que entra no país". A China também emitiu um comunicado hoje pedindo mais uma vez o diálogo entre os EUA e a Coreia do Norte e o fim das provocações. Medo A população sul-coreana já vive sob a tensão da ameaça de um conflito. Tanto que as agências de notícias internacionais já mostram como os sul-coreanos compartilham informações nas redes sociais sobre como se preparar para uma guerra. Milhares de vídeos são compartilhados nas redes diariamente com dicas sobre ações de emergência para o caso de um ataque. Mais de 7.400 vídeos foram postados no Youtube sobre o assunto somente este ano.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, defendeu hoje (26) uma saída diplomática para a crise entre Washington e Pyongyang, num cenário marcado por provocações quase diárias entre Donald Trump e Kim Jong-Un. Falando de Nova Deli, Índia, o chefe do Pentágono aposta numa postura de negociação. A Coreia do Sul também afirmou acreditar que ainda há espaço para a diplomacia no conflito. "Nosso objetivo é resolver o problema diplomaticamente, e acredito que o presidente Trump tem sido muito claro sobre esta questão", afirmou Mattis. Contudo, as mensagens de Trump parecem estar confundindo a Coreia do Norte. Na semana passada, na Assembleia Geral da ONU, ele prometeu a destruição ao país, se os seus planos nucleares continuarem. E no último fim de semana, Trump afirmou no Twitter que a dinastia de Kim Jong-Un não duraria muito tempo. Por conta disto, o ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Ri Yong-ho, "Uma nova guerra na região teria consequências devastadoras, não só para a Ásia mas para toda a comunidade internacional", defendeu Kang. "O que precisamos ter certeza é de que o tempo está acabando para eles e que as sanções devem ser aplicadas de forma unificada", falou. A ministra também pontuou que é muito importante ter o apoio da China e da Rússia nessa questão". Para ela, a "China está a bordo e continuamos a nos certificar disso". Kang comentou que os chineses e russos não são apenas membros do Conselho de Segurança, são os dois maiores vizinhos do Coreia do Norte e "ambos basicamente controlam o comércio e o que entra no país". A China também emitiu um comunicado hoje pedindo mais uma vez o diálogo entre os EUA e a Coreia do Norte e o fim das provocações. Medo A população sul-coreana já vive sob a tensão da ameaça de um conflito. Tanto que as agências de notícias internacionais já mostram como os sul-coreanos compartilham informações nas redes sociais sobre como se preparar para uma guerra. Milhares de vídeos são compartilhados nas redes diariamente com dicas sobre ações de emergência para o caso de um ataque. Mais de 7.400 vídeos foram postados no Youtube sobre o assunto somente este ano.
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