Petrobras reconduz diretor afastado após denúncia de conflito de interesses
O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, João Adalberto Elek Júnior, vai voltar a ocupar o cargo após permissão do Conselho de Administração da empresa, resultado de uma reunião realizada hoje (27). O diretor estava afastado temporariamente e o conselho seguiu a decisão de improcedência da denúncia tomada pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República na segunda-feira (18) da semana passada. Na mesma decisão, a comissão reconsiderou a aplicação da sanção de advertência. Elek foi julgado por suposto conflito de interesses porque, em 2015, autorizou a contratação, sem licitação, de uma empresa de consultoria em que a filha dele disputava uma vaga de emprego. O afastamento temporário do cargo tinha sido decidido pelo Conselho de Administração da petroleira no dia 23 de agosto, para que fosse analisada a decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência que aplicou pena de advertência ao diretor. Naquele dia, a Petrobras informou, por meio de nota, que João Elek ficaria fora do cargo até o julgamento do recurso que apresentaria na Comissão de Ética da Presidência. Na nota de 23 de agosto, a Petrobras informou que a filha de João Elek foi contratada pela empresa por meio de processo seletivo que ocorreu entre setembro de 2015 a março de 2016, enquanto o contrato com a empresa de auditoria foi assinado em 18 de dezembro de 2015. Além disso, de acordo com o comunicado, as funções exercidas pela filha do diretor não tinham ligação com a Petrobras. A petrolífera acrescentou ainda que, em março de 2016, o diretor comunicou à comissão de ética da empresa que a filha havia sido contratada pela empresa fornecedora do serviço.
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