Administrador do Velódromo quer que a Polícia Federal investigue incêndio
A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo), que administra o funcionamento do Velódromo, no Parque Olímpico da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, vai pedir amanhã (27) à Polícia Federal que instaure um inquérito para apurar o incêndio que ocorreu na madrugada de domingo (26) e atingiu a cobertura do equipamento esportivo. Como o Velódromo está sob a responsabilidade do Ministério do Esporte, cabe a participação da PF nas apurações, por ser considerada uma instalação federal. A Aglo informou ainda que a Procuradoria Federal já instaurou procedimento administrativo para apurar os danos aos cofres públicos e buscar os responsáveis sobre o ressarcimento. A Secretaria de Ordem Pública (Seop) da Prefeitura do Rio de Janeiro informou que após a vistoria realizada hoje (26) pela subsecretaria de Defesa Civil da cidade, "foi constatado que o Velódromo do Rio sofreu danos no revestimento da cobertura, sem apresentar risco estrutural". Ainda conforme a Seop, não foi necessário interditar o local e a administração do Velódromo providenciará os reparos necessários. O órgão confirmou que o incêndio foi causado pela queda de um balão no local. Esta foi a segunda vez em menos de cinco meses que o Velódromo é atingido desta forma. Em 30 de julho, a queda de um balão provocou estragos na cobertura do equipamento, que precisou passar por reparos, inclusive na pista. O Corpo de Bombeiros foi avisado do incidente às 0h36 e mandou para o Parque Olímpico equipes do Grupamento de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca. Os bombeiros trabalharam até 5h no combate às chamas, utilizando cinco viaturas.
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