MP requisita imagens de cadeia onde Garotinho diz ter sido agredido
O Ministério Público (MP) requisitou, nesta terça-feira (28) , as imagens da madrugada em que o ex-governador Anthony Garotinho diz ter sido agredido na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. O pedido foi feito pelo procurador-geral de Justiça do Estado ao secretário de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro.
Segundo nota divulgada pela assessoria do MP, "o pedido especifica o período entre 20h do dia 23 de novembro às 6h do dia 24 de novembro, horário em que o ex-governador Anthony Garotinho diz ter sido agredido por agentes penitenciários". No documento, o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, esclarece que o MP recebeu informações de possível edição das imagens disponibilizadas pela Seap. O delegado responsável pelo caso, Wellington Vieira, titular da 21ª Delegacia de Polícia, confirmou, em entrevista à imprensa, que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que os hematomas no joelho e no pé de Garotinho são compatíveis com lesão corporal, mas não se pode afirmar se foram resultado de agressão. De acordo com o delegado, a lesão foi produzida por um instrumento contundente, como um taco de madeira descrito por Garotinho. A polícia fará nesta quarta-feira (29) uma perícia na ala onde estava preso o ex-governador para sanar eventuais dúvidas sobre o ocorrido. Na cadeia de Benfica estão presos o ex-governador Sérgio Cabral, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, além de ex-secretários e ex-assessores do governo Cabral. Eles são considerados desafetos políticos de Garotinho, que os denunciou inúmeras vezes, tendo inclusive divulgado a foto em que vários deles aparecem com guardanapos na cabeça em um restaurante de Paris. A defesa de Garotinho também requereu perícia nas imagens, para saber se foram editadas. A Seap disse que as imagens de seu circuito de câmeras não mostram agressão a Garotinho, que, por isso, foi transferido para o Complexo Penitenciário de Bangu.
Segundo nota divulgada pela assessoria do MP, "o pedido especifica o período entre 20h do dia 23 de novembro às 6h do dia 24 de novembro, horário em que o ex-governador Anthony Garotinho diz ter sido agredido por agentes penitenciários". No documento, o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, esclarece que o MP recebeu informações de possível edição das imagens disponibilizadas pela Seap. O delegado responsável pelo caso, Wellington Vieira, titular da 21ª Delegacia de Polícia, confirmou, em entrevista à imprensa, que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que os hematomas no joelho e no pé de Garotinho são compatíveis com lesão corporal, mas não se pode afirmar se foram resultado de agressão. De acordo com o delegado, a lesão foi produzida por um instrumento contundente, como um taco de madeira descrito por Garotinho. A polícia fará nesta quarta-feira (29) uma perícia na ala onde estava preso o ex-governador para sanar eventuais dúvidas sobre o ocorrido. Na cadeia de Benfica estão presos o ex-governador Sérgio Cabral, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, além de ex-secretários e ex-assessores do governo Cabral. Eles são considerados desafetos políticos de Garotinho, que os denunciou inúmeras vezes, tendo inclusive divulgado a foto em que vários deles aparecem com guardanapos na cabeça em um restaurante de Paris. A defesa de Garotinho também requereu perícia nas imagens, para saber se foram editadas. A Seap disse que as imagens de seu circuito de câmeras não mostram agressão a Garotinho, que, por isso, foi transferido para o Complexo Penitenciário de Bangu.
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