Paralisação pode afetar prontos-socorros, alertam hospitais privados
Com o atendimento afetado pela falta de reposição de insumos, que já tem provocado o adiamento de cirurgias eletivas, os hospitais particulares do país alertaram neste sábado (26) para o risco de fechamento, a partir de segunda-feira (28), de prontos-socorros que atendem urgências e emergências. "A partir do início da próxima semana, os hospitais não conseguirão mais garantir o acesso e a continuidade do cuidado dos pacientes que necessitarem de tratamento, se nenhuma medida imediata for adotada. Prontos-socorros correm o risco de fecharem as portas", diz nota divulgada pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), que representa 107 unidades hospitalares espalhadas pelo país. A entidade apela para que o governo e os grevistas "entendam a gravidade do problema" e tomem providências imediatas para "evitar a indisponibilidade de medicamentos, materiais, insumos e serviços necessários para o atendimento aos pacientes". A Anahp alertou para a iminência de falta de gases medicinais, utilizados durante cirurgias e em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), bem como de alimentos para os pacientes e insumos para exames e hemodiálises. Ontem (25), a Confederação Nacional de Saúde (CNS) também alertou para o risco do atendimento hospitalar ser afetado pelo desabastecimento. De acordo com o presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Luiz Aramicy Bezerra Pinto, a situação já é crítica em Curitiba, Fortaleza, João Pessoa, no Recife e Rio de Janeiro. "Os hospitais de várias capitais estão no limite dos estoques de oxigênio. Acho que se não tivermos uma solução até o fim do dia, enfrentaremos uma situação crítica", disse Aramicy à Agência Brasil.
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