Flórida e mais 2 estados entram em emergência por tempestade Alberto
Os estados norte-americanos do Alabama, da Flórida e do Mississipi declararam, nessa segunda-feira (28), estado de emergência por causa da chegada da tempestade subtropical Alberto. As fortes chuvas afetam também o oeste da Geórgia e a Carolina do Norte. Dois repórteres de uma emissora local da Carolina do Sul morreram por causa dos ventos trazidos pelo fenômeno, quando estavam em uma rodovia e um carro atingiu o veículo em que viajavam. Alberto é a primeira tempestade de grande porte a atingir o país neste verão.
O Centro Nacional de Furacões de Miami informou, na noite de ontem, que Alberto estava centrado sobre o Golfo do México, na Flórida, com ventos de até 70 quilômetros por hora (km/h). A preocupação do governo local era com os moradores e visitantes que estavam deixando as praias do estado, após o feriado prolongado dessa segunda-feira (Memorial Day).
Na Flórida, pelo menos 2.600 moradores ficaram sem energia no noroeste do estado. A chuva e o vento já afetavam estados vizinhos no fim da tarde de ontem. Na Carolina do Sul, dois funcionários da WYFF, uma estação de tv local, foram atingidos Segundo a emissora, o repórter Mike McCormick e o repórter cinematográfico Aaron Smeltzer viajavam a trabalho, quando uma árvore caiu sobre o veículo da empresa.
No Alabama, a governadora Kay Ivey pôs em alerta 40 condados. A Guarda Nacional do Estado está preparada para resgates em caso de inundações. Equipes de resgate também já estão de sobreaviso no Mississipi, segundo o governo local.
Temporada de furacões
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, a sigla em inglês) divulgou, na semana passada, uma previsão de furacões para este ano. A estimativa é de 10 a 16 tempestades, com cinco a nove furacões.
Além disso, de acordo com a estimativa, um a quatro furacões poderão ser de grande porte, com ventos de até 170 km/h. Se as previsões forem confirmadas, segundo o órgão, a temporada de furações no Atlântico pode ser ainda mais intensa que a do ano passado.
Entre agosto e outubro de 2017, países do Caribe e do Sul dos Estados Unidos enfrentaram três furacões de grande porte: Harvey, Irma e Maria.
Cientistas divulgaram, no ano passado, um estudo em que relacionam o surgimento de furacões mais potentes às mudanças climáticas.
Comunidade brasileira
Neste mês de maio, o consulado brasileiro na Flórida apoiou o primeiro Seminário Preparatório para Situações de Emergência. O evento foi promovido pela Volunteer Emergency Relief (V.E.R.), em parceria com a Global Assistance Foundation. O objetivo foi preparar a comunidade brasileira para a temporada de furacões.
De acordo com comunicado publicado na página do consulado brasileiro em Miami, a iniciativa é resultado das experiências que ambas as organizações vivenciaram "antes, durante e depois" da passagem dos furacões que atingiram a Flórida e Porto Rico no ano passado.
A comunidade brasileira na Flórida é formada por mais de 300 mil pessoas, segundo levantamento do consulado. Estimativas informais de comerciantes locais falam em 500 mil brasileiros no estado. Além disso, a Flórida é um dos destinos dos Estados Unidos mais visitados por turistas procedentes do Brasil.
O Centro Nacional de Furacões de Miami informou, na noite de ontem, que Alberto estava centrado sobre o Golfo do México, na Flórida, com ventos de até 70 quilômetros por hora (km/h). A preocupação do governo local era com os moradores e visitantes que estavam deixando as praias do estado, após o feriado prolongado dessa segunda-feira (Memorial Day).
Na Flórida, pelo menos 2.600 moradores ficaram sem energia no noroeste do estado. A chuva e o vento já afetavam estados vizinhos no fim da tarde de ontem. Na Carolina do Sul, dois funcionários da WYFF, uma estação de tv local, foram atingidos Segundo a emissora, o repórter Mike McCormick e o repórter cinematográfico Aaron Smeltzer viajavam a trabalho, quando uma árvore caiu sobre o veículo da empresa.
No Alabama, a governadora Kay Ivey pôs em alerta 40 condados. A Guarda Nacional do Estado está preparada para resgates em caso de inundações. Equipes de resgate também já estão de sobreaviso no Mississipi, segundo o governo local.
Temporada de furacões
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, a sigla em inglês) divulgou, na semana passada, uma previsão de furacões para este ano. A estimativa é de 10 a 16 tempestades, com cinco a nove furacões.
Além disso, de acordo com a estimativa, um a quatro furacões poderão ser de grande porte, com ventos de até 170 km/h. Se as previsões forem confirmadas, segundo o órgão, a temporada de furações no Atlântico pode ser ainda mais intensa que a do ano passado.
Entre agosto e outubro de 2017, países do Caribe e do Sul dos Estados Unidos enfrentaram três furacões de grande porte: Harvey, Irma e Maria.
Cientistas divulgaram, no ano passado, um estudo em que relacionam o surgimento de furacões mais potentes às mudanças climáticas.
Comunidade brasileira
Neste mês de maio, o consulado brasileiro na Flórida apoiou o primeiro Seminário Preparatório para Situações de Emergência. O evento foi promovido pela Volunteer Emergency Relief (V.E.R.), em parceria com a Global Assistance Foundation. O objetivo foi preparar a comunidade brasileira para a temporada de furacões.
De acordo com comunicado publicado na página do consulado brasileiro em Miami, a iniciativa é resultado das experiências que ambas as organizações vivenciaram "antes, durante e depois" da passagem dos furacões que atingiram a Flórida e Porto Rico no ano passado.
A comunidade brasileira na Flórida é formada por mais de 300 mil pessoas, segundo levantamento do consulado. Estimativas informais de comerciantes locais falam em 500 mil brasileiros no estado. Além disso, a Flórida é um dos destinos dos Estados Unidos mais visitados por turistas procedentes do Brasil.
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