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Câmara do Rio aprova em segunda votação encampação da Linha Amarela

Praça de pedágio da Linha Amarela de concessão com a Linha Amarela S/A (Lamsa), no Rio de Janeiro - Jose Lucena/Futura Pressa/Estadão Conteúdo
Praça de pedágio da Linha Amarela de concessão com a Linha Amarela S/A (Lamsa), no Rio de Janeiro Imagem: Jose Lucena/Futura Pressa/Estadão Conteúdo

05/11/2019 14h16

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou hoje — por 47 votos e nenhum contra — a encampação da Linha Amarela. Com isso, a administração da via, de 17 quilômetros, ligando a Barra da Tijuca ao centro da cidade e ao Aeroporto Internacional do Galeão, passa para a prefeitura municipal.

O principal motivo da encampação seria o alto preço do pedágio — R$ 7,50 — para carros de passeio, em cada sentido, e um faturamento extra, além do previsto em contrato, pela Lamsa, empresa que administra a estrada.

Segundo a prefeitura, a empresa teria arrecadado R$ 1,6 bilhão a mais dos motoristas, ao longo dos últimos anos, valor que seria de R$ 480 milhões, segundo o Tribunal de Contas do Município (TCM).

Um estudo da Controladoria do Município estimou que o preço justo da tarifa deveria ser de R$ 2,06. Com a tarifa atual, a Lamsa informou que fatura cerca de R$ 1 milhão por dia, o que daria R$ 360 milhões por ano.

Uma emenda aprovada pelos vereadores foi a criação de uma caução, garantia financeira, caso futuramente o município seja condenado a indenizar a Lamsa.

A Lamsa foi procurada, através de sua assessoria, mas até a publicação desta matéria ainda não havia se pronunciado.