Interdição do acesso pela margem direita do porto de Santos seguirá por mais 24h
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou no fim da tarde desta segunda-feira (6), que o trânsito de caminhões nos dois sentidos à margem direita do Porto de Santos continuará, excepcionalmente, interrompido por mais 24 horas. A manutenção da restrição do tráfego de veículos pesados se deve ao "estágio atual do incêndio que atinge instalações de líquidos no Distrito Industrial da Alemoa, com consequente interdição do Viaduto Paulo Bonavides e da Avenida Augusto Barata", explicou o órgão, em nota. Conforme a Codesp, a medida pode ser reavaliada no decorrer da terça-feira (7).
Já as operações da margem esquerda (município de Guarujá, Ilha do Barnabé e Embraport) ocorrem normalmente, assim como o acesso ferroviário nas duas margens, acrescentou a Codesp.
A autoridade portuária reiterou que possui um grande parque de armazenagem, que permite manter as operações de embarque e descarga em alguns terminais por um período mais longo. Mas admitiu que alguns terminais poderão apresentar problemas em prazos menores, caso a restrição de acesso se prolongue. A Codesp está discutindo com os terminais e concessionárias ferroviárias alternativas "mais rápidas" para minimizar os efeitos da interdição do acesso ao porto, como o transporte de contêineres em composições ferroviárias e o transbordo de cargas a granel de caminhões para vagões no pátio de Sumaré. Além disso, a Codesp salientou que, no momento, não está focada nos prejuízos, mas no término do incêndio e na normalização das atividades portuárias.
O combate ao incêndio vem sendo intensificado segundo a entidade, mas "condições adversas climáticas têm prejudicado a conclusão mais rápida dos trabalhos". A expectativa inicial do Corpo de Bombeiros local era conseguir debelar o fogo ainda nesta segunda-feira. O combate ao incêndio é coordenado pelo Corpo de Bombeiros e gerenciado por um gabinete de crise instalado pelo Governo do Estado de São Paulo. Um balanço do dia deve ser divulgado ainda hoje.
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