Janot fica em 1º lugar na votação para procurador-geral da República
Procuradores definiram nesta quinta a lista dos três nomes mais votados pela categoria para o cargo de procurador-geral da República. A eleição teve início às 10h e se encerrou às 18h30. Concorreram à vaga para chefiar o Ministério Público Federal pelos próximos dois anos o atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e os subprocuradores-gerais da República Carlos Frederico Santos, Mario Bonsaglia e Raquel Dodge.
A lista tríplice deverá ser encaminhada nesta quinta, 6, para o Planalto. Cabe a presidente Dilma Rousseff indicar o escolhido, que precisará passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e ser aprovado em votação secreta no plenário da Casa.
A eleição ocorreu nas procuradorias regionais dos Estados e, em Brasília, na própria Procuradoria-Geral da República. Nessa terça, 5, na véspera da eleição, Janot enviou uma mensagem pela rede interna do Ministério Público pedindo votos aos colegas. Sem falar na Operação Lava Jato, que se tornou o centro das atenções durante seu mandato, disse que a função "não permite um segundo só de contemplação". Na carta, repetiu o que vem dizendo durante a campanha: "Avançar é tão importante quanto não retroceder".
Em resposta a perguntas enviadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, na última semana, o subprocurador Mario Bonsaglia garantiu que as investigações de políticos terão "plena continuidade" se for escolhido procurador-geral da República. Já a subprocuradora Raquel Dodge elogiou a condução da Lava Jato por Janot. Segundo ela, a investigação tem sido conduzida "com muito zelo e denodo".
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