Estado e governo federal devem fazer "sua parte" na mobilidade, diz Tatto
No Dia Mundial Sem Carro, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que a Prefeitura de São Paulo "faz a sua parte" para a melhoria do transporte público, mas cobrou que os governos estadual e federal também façam a sua.
"Até evito falar isso, mas na cidade de São Paulo não se resolve o problema da mobilidade e do transporte público se não tivermos uma vasta rede metroviária. O ônibus não tem essa capacidade. A engenharia pode aumentar a quantidade de ônibus o quanto quiser e não consegue [resolver o problema]", disse o secretário na manhã desta terça-feira (22), após apresentação de números da 9ª Pesquisa Sobre Mobilidade Urbana.
Tatto afirmou que "agora que melhorou o ônibus, piorou o metrô". "Não fico feliz que melhorou o ônibus e piorou o metrô. Gostaria que melhorasse cada vez mais e que tivesse mais linhas de metrô. O usuário percebe onde está o problema do transporte público", afirmou.
A pesquisa apontou que 90% dos entrevistados são favoráveis às faixas exclusivas e aos corredores de ônibus. Segundo Tatto, o resultado consolidou a política das faixas exclusivas de ônibus da gestão Fernando Haddad (PT).
"Mostramos que é possível aumentar a velocidade dos ônibus e as pessoas hoje ficam menos tempo nos pontos de ônibus", disse. O secretário revelou que a velocidade dos ônibus em faixas exclusivas e corredores subiu de 13 km/h para 22 km/h.
A diferença de oito minutos no tempo de deslocamentos diários entre o usuário de carro e o de transporte público, apontada na pesquisa, foi o que mais chamou a atenção de Tatto, que defendeu a maior adesão aos coletivos.
"Essa diferença [de oito minutos] eu deposito principalmente à instalação de faixas exclusivas de ônibus. São quase 500 quilômetros que foram feitos na cidade", afirmou.
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