Nível do Cantareira vai a 21,9%, maior desde segundo volume morto
O Cantareira alcançou nesta terça-feira (8) o maior nível desde que a segunda cota do volume morto foi incluída no cálculo do sistema, em outubro do ano passado. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o principal sistema hídrico de São Paulo subiu pelo sexto dia seguido e está há mais de um mês sem registrar nenhuma queda.
Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 21,9% da capacidade, segundo cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera as duas cotas do volume morto como se fossem volume útil do sistema. A alta foi de 0,7 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que compõem o sistema estavam com 21,2%.
Esse é o maior índice do Cantareira desde que os 105 bilhões de litros de água represados abaixo dos túneis de captação foram incluídos no cálculo, no dia 24 de outubro de 2014. À época, o sistema já operava com um volume morto de 182,5 bilhões de litros, acrescentado cinco meses antes. A adição da segunda cota fez o Cantareira saltar de 3% para 13,6%.
O Cantareira chegou a ficar com apenas 5% do volume armazenado de água em fevereiro, o menor valor registrado após os dois volumes mortos. Em recuperação lenta ao longo do ano, o sistema atingiu o ponto máximo de 20,2% em junho, mas depois voltou a oscilar.
A última baixa do Cantareira foi no dia 26 de outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva e já recuperou 6,3 pontos percentuais, o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -7,4% no índice negativo.
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