Alckmin diz que sem pedágio não há como investir em rodovias
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) vai apresentar um estudo para mostrar os ganhos que haveria com os pedágios. Se, em audiência pública, os municípios continuarem contra a ideia, a região então será retirada do programa de concessão das rodovias paulistas.
"O governador garantiu que está aberto ao diálogo e que a questão não foi definida ainda", afirmou o presidente do Consórcio dos Município da Alta Mogiana (Comam), Marco Ernane Hyssa (PMDB).
Representando 30 prefeituras, ele contou que em até um mês será marcada a audiência que resolverá de vez a situação.
Segundo o prefeito de Franca, Alexandre Ferreira (PSDB), o governador disse que sem privatizar não tem como ocorrer investimento. E citou trechos como a duplicação da Rodovia Cândido Portinari (SP-334), de Cristais Paulista (SP) até a divisa com Minas Gerais. "Ele alegou que é uma obra de R$ 300 milhões e que sem pedágio não tem como ser feita".
"Teremos de escolher, se não tiver pedágio não tem duplicação", confirmou Marcos Ferreira (PT), prefeito de Patrocínio Paulista, outra cidade em que está previsto um pedágio, este na Rodovia Ronan Rocha (SP-345).
Protesto
A possibilidade de novos pedágios tem provocado manifestações na região com o fechamento de rodovias. Indagado se isso já não seria a resposta da população contrária à proposta, Alckmin disse que não e em entrevista defendeu novas audiências. "A população precisa conhecer a proposta", argumentou.
Ele garantiu, porém, que "se a região quiser a duplicação dessas rodovias, haverá pedágio".
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