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Correção: Prévia tucana terá segundo turno entre Doria e Matarazzo

29/02/2016 04h29

São Paulo - A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. O número de votos de Andrea Matarazzo e Ricardo Tripoli estava invertido. Segue a versão corrigida:

Depois de sete horas de apuração, o PSDB municipal anunciou um resultado preliminar, mas que não deve ser alterado, do primeiro turno da prévia para indicar o nome do partido à Prefeitura de São Paulo. Quase às duas horas da madrugada desta segunda-feira, o presidente do diretório municipal, Mario Covas Neto anunciou o cenário de segundo turno entre o empresário João Doria e o vereador Andrea Matarazzo.

O segundo turno para definir o candidato do PSDB à maior prefeitura do País está agendado para 20 de março.

Foram contabilizados 6.216 votos em 55 dos 58 diretórios zonais. As votações de três diretórios, onde houve problemas com as urnas, não entraram nessa conta. Tatuapé, Jaçanã e Pirituba registraram dificuldades, mas os três diretórios somados têm 260 votos, o que não tem poder para alterar o resultado preliminar.

Tatuapé registrou confusão e pancadaria neste domingo. Houve invasão da seção eleitoral, agressão e quebra de urna.

Dos 6.216 votos, Doria teve 2.681 (43,13%), Matarazzo 2.045 (32,89%) e Ricardo Tripoli 1.387 (22,31%). Houve 102 votos brancos e um voto nulo, informou Covas Neto.

Nas prévias de 2012, 6.229 militantes participaram do pleito, que foi resolvido no primeiro turno. José Serra venceu no primeiro turno, mesmo depois de entrar na disputa de última hora. Naquele ano, o hoje senador recebeu 3.176 votos contra 1.902 de José Aníbal e 1.018 de Tripoli.

Mario Covas Neto minimizou a queda no número de votantes em relação a 2012 - se considerados os votos que foram validados até aqui. O dirigente dizia querer chegar a 10 mil votos na prévia deste ano. "Foi bem menos que a gente imaginava", admitiu.

O presidente municipal disse que a Executiva vai se reunir para decidir sobre os votos dos três diretórios e sobre a petição encaminhada pelo ex-governador Alberto Goldman e pelo presidente do Instituto Teotonio Vilela, José Aníbal.

Os dois, aliados de Matarazzo e Tripoli respectivamente, pedem o cancelamento da candidatura de Doria por abuso de poder econômico e propaganda ilegal neste domingo, dia de votação. Doria alega que seguiu o que foi acordado entre os próprios pré-candidatos.

Após resolvidas estas questões, Mario Covas Neto disse esperar que o resultado seja homologado. Ele espera que isso ocorra o "mais breve possível", mas não deu data.